By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CGN – Imagem: DIÁRIO DOS CAMPOS
Conforme o Siate, o menino de 3 anos brincava na rua com um primo de 9 anos. A mulher teria perdido o controle do VW Gol e acabou atingindo a criança.
O garoto ficou prensado entre o carro e outro que estava estacionado. Os socorristas tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu aos graves ferimentos. O primo por pouco também não foi atropelado.
O pai do menino acompanhava a mãe no carro e presenciou o acidente. Abalados, os dois precisaram de atendimento médico.
A Polícia Civil vai abrir inquérito para investigar a morte de Guilherme Alves Ferreira de Jesus, de três anos, que morreu após ter sido atropelado pela própria mãe, na Rua Jorge Alves da Rocha, Vila Nova.
O acidente aconteceu na noite da última quinta-feira, quando a criança estava na frente de casa, juntamente com um primo, quando foi atingido por um veículo Gol conduzido pela própria mãe que estava aprendendo a dirigir. A mulher estava acompanhada do pai de Guilherme quando perdeu o controle da direção e atingiu um veículo Celta que se encontrava estacionado.
No momento do impacto a criança estava entre os dois veículos, foi prensada entre os mesmos e teve morte instantânea. Com a batida, o Celta foi lançado sobre outro carro que também estava estacionado. Equipes do Siate e do Samu foram acionadas para prestar atendimento à ocorrência, mas quando chegaram ao local Guilherme já estava em óbito.
O corpo da criança foi recolhido pelo Instituto Médico Legal de Ponta Grossa. Os pais, em choque, foram encaminhados para um hospital da cidade. A criança será enterrada na tarde desta sexta-feira (21) no cemitério Vicentino. De acordo com o delegado do 4° distrito policial, Flávio Ernesto Gaya Zanin, se o inquérito comprovar que foi mesmo homicídio culposo, quando não há intenção de matar, tanto o pai quanto a mãe da criança deverão ser isentos de pena.
"Nestes casos, a lei prevê perdão judicial, pois nenhuma pena será maior que a perda que eles tiveram, que foi a morte do filho", explica. 21/08/2015 Pais não devem ser punidos por morte de criança 2/3 Mesmo assim, explica o delegado, a investigação ocorrerá somente para comprovar que a tragédia não foi intencional.
"Se o acidente tivesse acontecido com qualquer outra pessoa que não fosse o filho, o casal poderia responder então por homicídio e os dois receberiam todas as penalidades que a lei prevê", diz. Zanin comenta ainda que se outra criança tivesse morrido no lugar de Guilherme os pais possivelmente seriam autuados em flagrante devido o desdobramento natural da situação.
"Eles poderiam, inclusive, pegar alguns anos de prisão pela irresponsabilidade de uma pessoa estar ensinando a outra a dirigir", comenta o delegado. Perigo Para Flávio Zanin, acidentes como estes poderão se tornar ainda mais comuns. "As pessoas não têm ideia do perigo e dos transtornos que poderão causar ao dirigir sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e sem noções de direção. Este já é o segundo caso que acontece em poucos dias. O primeiro foi de um casal que derrubou o muro de uma casa. A situação foi parecida, a esposa também estava aprendendo a dirigir. Acredito que falta qualificação do motorista brasileiro", alerta.
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