By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JM ONLINE – Imagem: Divulgação
Por causa da queda na
arrecadação, o prefeito de Água Comprida, Gustavo de Almeida (PSD),
cortou temporariamente o valor do próprio salário pela metade. A medida
começa a valer a partir deste mês e faz parte de uma série de
providências que já foram tomadas desde o início do ano para diminuição
de gastos na Prefeitura.
O salário do prefeito em Água
Comprida era de R$15 mil. Um decreto emergencial publicado este mês
oficializou o corte de 50% no valor do subsídio. Almeida afirma que a
medida é provisória e será mantida até o equilíbrio das finanças.
“Quando a situação melhorar, a gente volta ao [valor] normal, só não sei
quando isso vai acontecer. Vamos analisar no fim do ano e podemos
prorrogar a medida, dependendo da situação”, salienta.
Segundo o prefeito de Água
Comprida, o município perdeu quase R$650 mil em receitas este ano em
função da crise econômica que afetou os repasses estaduais e federais,
como FPM e ICMS. Além disso, ele ressalta que a compensação financeira
por áreas alagadas – outra fonte principal de recursos da Prefeitura –
também caiu por causa da estiagem prolongada que prejudicou a produção
das usinas hidrelétricas.
Com esse quadro, Almeida
afirma que várias medidas de contenção foram tomadas desde fevereiro. O
corte começou por gastos com telefone, combustível e energia elétrica,
mas até a demissão de três secretários municipais já foi realizada por
motivo de economia. As pastas de Cultura e Esportes continuam vagas; já
na Educação, uma servidora de carreira foi remanejada para o posto.
De acordo com o prefeito de
Água Comprida, com o corte de 50% do próprio salário até o fim do ano e a
exoneração dos três secretários já será possível economizar algo em
torno de R$140 mil. Ele espera que as demais medidas de contenção sejam
suficientes para aliviar os cofres municipais enquanto as receitas não
crescem.
Segundo Almeida, as
providências asseguraram o pagamento em dia para o funcionalismo até o
momento e também evitou prejuízo aos serviços públicos básicos na
cidade. “Preciso fechar as contas do município, mas não quero deixar a
situação financeira afetar a Educação e a Saúde”, conclui.
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