By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Cidade News Itaú – Imagem: Divulgação
A
sentença que saiu condena a Deborah, pessoa física, em R$158.191 e a
empresa dela, a Luz Produções Artísticas LTDA, em R$163.700. Improbidade
administrativa pressupõe participação da Deborah com agentes públicos,
mas isso não ocorreu. No presente caso não existe nenhum envolvimento
dela com o agente público. Ela é acusada na qualidade de filha do
Ricardo Tindó Ribeiro Secco de ter recebido mesada do pai, que tinha
negócios com o Estado. É acusada de improbidade familiar", explicou o
advogado.
Na
decisão, do dia 24, o juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 3ª Vara de
Fazenda Pública, ainda suspende os direitos políticos dos envolvidos,
os obriga a pagar multa de R$ 5 mil e os proíbe de contratar com o Poder
Público ou receber incentivos fiscais.
O
inquérito teve início com uma representação do Sindicato dos
Enfermeiros, que questionava a contratação de profissionais pela
Fundação Escola do Serviço Público (Fesp). No decorrer das
investigações, foi identificado um esquema de fraude em que sete órgãos
do governo estadual contratavam a Fesp para a execução de projetos, que
subcontratava quatro ONGs. Ricardo Tindó Ribeiro Secco, pai de Deborah,
era quem representava os interesses das ONGs junto aos órgãos e era o
responsável e chefe operacional do "esquema das ONGs".
Na
conta de Deborah teriam sido depositados dois cheques — de R$ 77.191 e
de R$ 81 mil. Na conta da Luz Produções, na qual a atriz é dona de 99%
das ações, foram mais R$ 163.700. Seus irmãos Bárbara e Ricardo e sua
mãe Sílvia ainda teriam recebido R$ 282.500 mil. Já o pai e a mulher,
Angelina, receberam R$ 453 mil.
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