By: INTERVALO DA
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Texto: Harald Essert (Diário Agora) – Imagem: Divulgação
A ex-vereadora de Pinhão Solange Adronski, que perdeu o mandato após
sessão de julgamento realizada na última sexta-feira, 14, afirma que o
processo de cassação ocorreu por perseguição política, uma vez que ela
era a líder da situação na câmara. Ontem, ela entrou com pedido de
liminar para tentar reocupar sua cadeira no legislativo municipal. Segundo Solange, há vários fatos que comprovam a perseguição. Ela
afirmou que na noite do último dia 10, segunda-feira, logo após a sessão
ordinária na qual foi marcada sua sessão de julgamento, alguns
vereadores da oposição foram à sua casa e pediram que ela não
comparecesse à câmara na sexta-feira. “Disseram para eu fingir doença ou
forjar um atestado para que eu não precisasse comparecer à sessão de
julgamento, porque assim eles não teriam que me cassar injustamente”. Em sua opinião, aquela foi uma tentativa de coação. “Tentaram fazer com
que eu me acovardasse, mas eu compareci ao meu julgamento político e
fiz a minha própria defesa, que durou duas horas. Mas, claro, nada do
que eu dissesse poderia mudar o que já estava acordado, de que eu
deveria ser cassada”. De acordo com Solange, os vereadores sequer
ouviram as testemunhas que haviam sido arroladas pela acusação. “Tal era
a pressa de tirar meu mandato”. Solange acredita que a motivação tenha sido eleitoreira, uma vez que a
maioria da câmara é de oposição ao atual prefeito. “Como eu sou a líder
da situação, quiseram prejudicar através de mim a imagem do prefeito e
do seu candidato à sucessão”, acrescentou a ex-vereadora, que entrou com
pedido de liminar e espera voltar à câmara ainda antes do fim da atual
legislatura.
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