By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
Uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (19),
nove pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha que vendia carros
roubados pela internet.
De acordo com o delegado Vitor Bruno da Silva, da Delegacia de Furtos e
Roubos de Curitiba, foram expedidos 14 mandados de prisão, sendo que
três alvos já estavam presos. Outras oito pessoas foram presas
preventivamente nesta quinta, pelas ordens judiciais, e três são
considerados foragidos. Além disso, uma pessoa foi presa em flagrante
porque estava com um veículo adulterado.
Outros 16 mandados de busca e apreensão para dez residências e seis
locais comerciais de Curitiba, de Londrina, no norte do estado, e de
Guarapuava, na região central do estado.
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Até as 15h desta quinta, haviam
sido apreendidos três carros, telefones celulares e documentos falsos.
Conforme as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil, a organização criminosa
comprava veículos que eram roubados ou furtados principalmente em
Curitiba e Região Metropolitana.
Em seguida, os veículos eram levados para Guarapuava. Segundo o MP-PR, a
organização criminosa não participava dos crimes de furtos e roubos dos
veículos, mas adquiria os veículos de outros "fornecedores".
“Chegando em Guarapuava, os veículos eram adulterados, os documentos
falsificados e as CNHs [Carterias Nacionais de Habilitação] também
falsificadas para que então eles pudessem ser anunciados e revendidos
através da internet”, detalha a promotora do Gaeco Nicole Mader.
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De acordo com o delegado Vitor Bruno da Silva, os carros eram vendidos como se estivessem regulares.
“Terceiros, de boa fé, adquiriam esses veículos e eram enganados por
essa organização criminosa. Pagavam o preço de mercado desses veículos
e, depois, quando a polícia descobria, eles perdiam o valor pago",
explica o delegado.
Silva explica que as investigações começaram na Delegacia de Furtos e
Roubos da capital depois que várias pessoas que tiveram carros clonados
pela quadrilha procuraram a polícia.
“Com base em vários casos nós afunilamos, fizemos a filtragem de padrões e chegamos até essa organização criminosa”, afirma.
Um policial militar suspeito de acessar o banco de dados do estado para
passar informações aos criminosos foi afastado da funçãoa partir das
investigações.
“Ele [o policial militar] garantia que os veículos pudessem ser
esquentados, digamos assim, com dados de boa procedência. E pra fazer
isso, ele acessava sistemas de acesso exclusivo à Polícia Militar. Então
a gravidade se torna ainda mais acentuada”, afirma a promotora.
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Entre os crimes investigados na operação estão organização criminosa,
receptação, adulteração de sinais de veículos, falsificação de
documentos e estelionato.
A partir de agora, o MP-PR tem um prazo de dez dias para oferecer ou
não denúncia à Justiça contra os suspeitos de envolvimento na
organização criminosa.
Em nota, o 16º Batalhão da Polícia Militar, onde o oficial afastado era
lotado, informou que teve conhecimento afastamento do policial no
início da tarde desta quinta.
“Diante dos fatos, foi entrado em contato com a Corregedoria da Polícia
Militar e repassado todas as informações necessárias para que sejam
tomadas as providências cabíveis e o militar seja afastado de suas
atividades. Saliento que ainda será instaurado devido processo legal
para apurar o caso”, diz a nota.
Informações divergentes
Durante a apuração das informações sobre o número de presos da
operação, houve divergências de informações divulgadas pelo MP-PR e pela
Polícia Civil.
Em um primeiro momento, a Polícia Civil divulgou que 14 pessoas tinham sido presas durante a operação desta quinta.
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Por volta das 19h30, o delegado Vitor Bruno da Silva confirmou ao G1,
por telefone, que foram presos oito alvos dos mandados de prisão, e que
outros três alvos já estavam presos. Além disso, uma pessoa foi presa
em flagrante. De acordo com o delegado, três pessoas não foram
localizadas e são consideradas foragidas.
O Ministério Público (MP-PR) informou, no meio da tarde desta quinta,
que tinha a informação que, dos 14 mandados de prisão expedidos, 10
tinham sido cumpridos. Outras três pessoas, alvos de mandado de prisão,
já estavam presas, sendo duas em Guarapuava e uma em Curitiba. Além
disso, uma pessoa não tinha sido localizada e era considerada foragida.
Confere a informação de que uma pessoa foi presa em flagrante, porque estava com um veículo adulterado.
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