By: INTERVALO DA
NOTICIAS
Texto: Radio Najuá
As Câmaras de vereadores ainda estão em recesso, mas em Guarapuava, os
novos legisladores começaram o ano tomando uma medida no mínimo
polêmica. Na quarta-feira, 9, eles se reuniram de forma extraordinária
para aprovar o aumento dos próprios subsídios. Na mesma sessão foram
fixados os novos salários do prefeito, vice e secretários municipais. De
acordo com o presidente da Câmara, Edony Kluber (PSD), com aprovação do
projeto de lei, o salário do prefeito Cesar Silvestre Filho (PPS) sobe
de R$ 12.300 para R$ 21 mil, da vice-prefeita, Eva Shran (PHS), de R$ 6
mil para R$ R$ 10.500 e dos secretários de R$ 5 mil para R$ 10.500. Os
valores aprovados são retroativos ao mês de janeiro. As quatro reuniões
extraordinárias que definiram a mudança foram alvo de críticas da
população guarapuavana. O presidente da Câmara diz a votação
urgente e o aumento dos salários era necessário para corrigir uma
distorção e os valores defasados no poder executivo e legislativo.
“Grandes empresas pagam o mesmo valor para o cargo de gerência. O
reajuste é equivalente”, disse o vereador.
População pede revogação da emenda
Muitos questionam se os novos legisladores irão votar projetos de interesses da população com a mesma agilidade com que aprovaram o reajuste. As mudanças na lei orgânica e no regimento interno da Câmara renderam questionamentos da sociedade civil organizada. Seis entidades civis já protocolaram um requerimento na secretaria da Câmara Municipal de Vereadores pedindo a revogação da emenda à Lei Orgânica 07/2012 aprovada na última sessão de 2012. Outro pedido é a anulação das quatro sessões extraordinárias realizadas na noite de quarta-feira, 9. Antes da aprovação da emenda à Lei Orgânica só era possível reajustar os salários dos vereadores e do executivo 30 dias antes das eleições.
Votos
Outro fato curioso foi que os dois projetos de lei foram aprovados com o mesmo número de votos a favor e contra. O grupo de vereadores que aprovaram o reajuste de quase 24% dos próprios salários e de quase o dobro do prefeito, vice e secretários foram: Airson Horst, Celso Costa, Márcio Carneiro, Professor Valdir e Neto Rauen (todos do PPS, Rodrigo Crema (PMDB), Edony Kluber, Elias Rodovanski e Professor Fabiani (PSD), Nerci Guiné (PHS), João Napoleão (PSDB), Valdemar Santos (Negão), do PSB, Jabur do Motocross (PRB), Germano Toledo Alves (PR), Mario Scheidt (PHS).
Votaram contra: Elcio Melhem (PP), Maria José e Milton Roseira (PSDB), Cosme Stimmer (PP), Cleto Tamanini (PTC) e Doutor Geraldo (PT). No aumento do legislativo, Geraldo se ausentou da votação porque foi atender uma emergência médica.
População pede revogação da emenda
Muitos questionam se os novos legisladores irão votar projetos de interesses da população com a mesma agilidade com que aprovaram o reajuste. As mudanças na lei orgânica e no regimento interno da Câmara renderam questionamentos da sociedade civil organizada. Seis entidades civis já protocolaram um requerimento na secretaria da Câmara Municipal de Vereadores pedindo a revogação da emenda à Lei Orgânica 07/2012 aprovada na última sessão de 2012. Outro pedido é a anulação das quatro sessões extraordinárias realizadas na noite de quarta-feira, 9. Antes da aprovação da emenda à Lei Orgânica só era possível reajustar os salários dos vereadores e do executivo 30 dias antes das eleições.
Votos
Outro fato curioso foi que os dois projetos de lei foram aprovados com o mesmo número de votos a favor e contra. O grupo de vereadores que aprovaram o reajuste de quase 24% dos próprios salários e de quase o dobro do prefeito, vice e secretários foram: Airson Horst, Celso Costa, Márcio Carneiro, Professor Valdir e Neto Rauen (todos do PPS, Rodrigo Crema (PMDB), Edony Kluber, Elias Rodovanski e Professor Fabiani (PSD), Nerci Guiné (PHS), João Napoleão (PSDB), Valdemar Santos (Negão), do PSB, Jabur do Motocross (PRB), Germano Toledo Alves (PR), Mario Scheidt (PHS).
Votaram contra: Elcio Melhem (PP), Maria José e Milton Roseira (PSDB), Cosme Stimmer (PP), Cleto Tamanini (PTC) e Doutor Geraldo (PT). No aumento do legislativo, Geraldo se ausentou da votação porque foi atender uma emergência médica.
Veja a opnião da RIC Tv
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