By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TECMUNDO – Imagem: Divulgação
Pela primeira vez, um representante do mensageiro WhatsApp
confirmou que o aplicativo foi utilizado como ferramenta de campanha
eleitoral no Brasil por meio do envio massivo e ilegal de recados, a
partir de sistemas de disparo feitos por empresas especializadas.
Quem admitiu o uso foi o gerente de políticas públicas e eleições globais do app, Ben Supple, durante uma palestra no Festival Gabo, que acontece no início de outubro na Colômbia.
Segundo Supple, as maiores críticas devem ser direcionadas aos grupos do mensageiro acessados por meio de links que são compartilhados nas redes sociais. Nesses chats, que ele chama de "tabloides sensacionalistas", as mensagens mais comuns seriam polêmicas e problemáticas, sem compromisso com a informação. “Nossa visão é: não entre nesses grupos grandes, com gente que você não conhece: saia desses grupos e os denuncie", diz o gerente.
Não viola as regras?
Supple ainda foi questionado sobre a possível ilegalidade desses conteúdos políticos em momentos de campanha — e negou que qualquer atividade partidária seja crime, a não ser que alguma regra seja descumprida, como a automação e o envio massivo de recados.
O gerente afirmou que o WhatsApp já esperava dificuldades de controlar os conteúdos nas eleições brasileiras, já que o país transformou o mensageiro em fonte de informação.
As primeiras denúncias a respeito do caso foram realizadas pela própria Folha de São Paulo em outubro de 2018, acusando empresários de bancar o envio massivo de mensagens a favor do então candidato Jair Bolsonaro. Posteriormente, o UOL mostrou que o PT também utilizou sistemas similares. A "CPI das Fake News", recém instaurada no Senado, pretende investigar mais a respeito do caso.
Quem admitiu o uso foi o gerente de políticas públicas e eleições globais do app, Ben Supple, durante uma palestra no Festival Gabo, que acontece no início de outubro na Colômbia.
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“Na eleição brasileira do ano passado
houve a atuação de empresas fornecedoras de envios massivos de
mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande
número de pessoas”, explica o executivo, entrevistado pelo jornal Folha de São Paulo.Segundo Supple, as maiores críticas devem ser direcionadas aos grupos do mensageiro acessados por meio de links que são compartilhados nas redes sociais. Nesses chats, que ele chama de "tabloides sensacionalistas", as mensagens mais comuns seriam polêmicas e problemáticas, sem compromisso com a informação. “Nossa visão é: não entre nesses grupos grandes, com gente que você não conhece: saia desses grupos e os denuncie", diz o gerente.
Não viola as regras?
Supple ainda foi questionado sobre a possível ilegalidade desses conteúdos políticos em momentos de campanha — e negou que qualquer atividade partidária seja crime, a não ser que alguma regra seja descumprida, como a automação e o envio massivo de recados.
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"Todos estão sujeitos aos mesmos critérios, não
importa se quem usa é um candidato à Presidência ou um camponês do
interior da Índia", completa.O gerente afirmou que o WhatsApp já esperava dificuldades de controlar os conteúdos nas eleições brasileiras, já que o país transformou o mensageiro em fonte de informação.
As primeiras denúncias a respeito do caso foram realizadas pela própria Folha de São Paulo em outubro de 2018, acusando empresários de bancar o envio massivo de mensagens a favor do então candidato Jair Bolsonaro. Posteriormente, o UOL mostrou que o PT também utilizou sistemas similares. A "CPI das Fake News", recém instaurada no Senado, pretende investigar mais a respeito do caso.
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