By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL BEM PARANA – Imagem: José Cruz (Agência Brasil)
"Esse núbio entre julgador e polícia pode até ter algum fetiche, até de índole sexual. Mas moderação aqui. Julgador é órgão de controle, não é órgão de investigação", criticou o ministro.
Mendes acusou ainda o ex-juiz do caso e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, de ter atuado como verdadeiro “chefe” da força-Tarefa da Lava Jato. "Não parece haver dúvida de que o juiz Moro era o verdadeiro chefe da Força-Tarefa de Curitiba.
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Em diversos momentos, o magistrado
direcionou a instrução probatória nas ações penais e aconselhou a
acusação, inclusive indicando testemunhas e sugerindo a juntada de
provas documentais. Quem acha que isto é normal certamente não está
lendo a constituição e o nosso código de processo penal", avaliou o
ministro.As declarações foram feitas durante o julgamento do recurso que pode provocar a anulação de sentenças da operação. "Hoje se sabe de maneira muito clara, e o Intercept está aí para confirmar e nunca foi desmentido, que usava-se a prisão provisória como elemento de tortura. Custa-me dizer isso no plenário, mas era instrumento de tortura. E quem defende tortura não pode ter assento na Corte constitucional", disse o ministro, citando as mensagens envolvendo o coordenador da Lava-Jato no Ministério Público Federal em Curitiba, Deltan Dallagnol reveladas pelo The Intercept.
Mendes citou diretamente Dallagnol e Moro. "Isto aparece nessas declarações do Intercept feitas por gente como Dallagnol, feitas por gente como Moro. Portanto, é preciso que se saiba disto. Que o Brasil viveu uma era de trevas no que diz respeito ao processo penal", afirmou ele .
Mendes citou mensagem em que Dallagnol admitia cogitar candidatar-se ao Senado, derrotando o senador do Paraná, Alvaro Dias (Pode), que foi candidato à Presidência da República no ano passado. "As investigações de macrocriminalidades das classes políticas dão o Ministério Público o poder de definir os rumos políticos do país. Basta abrir um inquérito sem controle. E agora quem o diz não sou eu. É Dallagnol, quando dizia que imaginava lançar quatro procuradores como candidatos ao Senado. Ele dizia: “Pobre do Álvaro (Dias). Vou derrotá-lo, porque só tem uma vaga e a vaga é minha”, disse.
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