quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Deltan Dallagnol recusa promoção e pede para ficar na Lava Jato em Curitiba


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O procurador-chefe da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, enviou nesta segunda-feira (21) uma carta ao CSMPF (Conselho Superior do Ministério Público Federal) na qual recusa a possibilidade de concorrer a uma promoção para as vaga de procurador regional da República. Assim, ele sinaliza que pretende continuar a coordenar os trabalhos da força-tarefa Lava Jato no Paraná, sob o seu comando desde 2014.
Deltan apresentou a carta no prazo limite para a desistência. Caso não se manifestasse contra a possibilidade, ele estaria apto a ser escolhido para ocupar uma das 10 vagas abertas pela PGR (Procuradoria Geral da República). São nove vagas para atuar em Brasília e uma para exercer o cargo em Porto Alegre.
Por meio de nota, o procurador confirmou ter enviado o ofício ao Conselho Superior do Ministério Público, “indicando que não tem interesse em concorrer à promoção no momento”.
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De acordo com Deltan Dallagnol, “a decisão foi tomada após conversar com os demais procuradores da força tarefa”. O procurador da República, no MPF desde 2003, disse ainda que levou em consideração aspectos pessoais e profissionais.
COM LAVA JATO CONTESTADA, DELTAN VIVE MOMENTO CONTURBADO
O procurador vive um momento de turbulência e contestação desde que o portal The Intercept Brasil teve acesso a um pacote de mensagens privadas trocadas por meio do aplicativo Telegram. As reportagens têm sido publicadas pelo site, em parceria com outros veículos de comunicação, como UOL, Folha de S. Paulo e El País.
As mensagens do procurador com outras figuras centrais da Operação Lava Jato sustentam uma série de críticas contra a atuação dele à frente da força-tarefa. Entre as acusações que pesam contra Dallagnol está a de usar o cargo público para fins políticos.
Além disso, Deltan responde a pelo menos nove reclamações no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). As apurações não têm relação com as mensagens trocadas pelo aplicativo, mas com declarações públicas do coordenador da força-tarefa Lava Jato no Paraná.

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