By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
Em transmissão ao vivo nas redes sociais, ele disse que
pretende beneficiar seu filho, que não pode fazer nada se as pessoas deixarem
de votar nele pela indicação.
“Lógico que é filho meu. Pretendo beneficiar um filho meu, sim. Pretendo,
está certo. Se puder dar um filé mignon ao meu filho, eu dou. Mas não tem nada
a ver com filé mignon essa história aí. É aprofundar um relacionamento com um
país que é a maior potência econômica e militar do mundo”, disse.
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Bolsonaro disse ainda que não entende o que chamou de “crítica pela
crítica”, porque não considera que o deputado federal será premiado caso
aprovado para o posto diplomático.“Pretendo encaminhá-lo, sim. Quem diz que não vai votar mais em mim, paciência”, ressaltou. “Em algumas coisas vou desagradar a vocês”, acrescentou.
O presidente afirmou que seu filho é preparado para a função e que se fosse uma pessoa sem princípios, ele o indicaria para um cargo ministerial com um grande orçamento.
“Eu vou defender meu filho. Ah, o cara é fritador de hambúrguer. Além de fritar hambúrguer, ele entregou pizza também, pode colocar ai na matéria”, ressaltou.
Mais cedo, em cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro deu como garantida a aprovação do parlamentar pela Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Em defesa do filho, ele citou que, se o nome não fosse aprovado, poderia inclusive indicar o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para a embaixada nos Estados Unidos e colocar Eduardo no ministério.
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O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, afirmou
na terça-feira (16) que o Palácio do Itamaraty já tem pronta uma minuta do
documento pelo qual o governo dos Estados Unidos será consultado sobre a
indicação.Em outra frente, o Palácio do Planalto também negocia a aprovação do nome de Eduardo pelo Legislativo.
Bolsonaro já tratou do assunto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Pelas contas feitas pelo governo, hoje Eduardo teria um placar apertado na Comissão de Relações Exteriores: um apoio de 8 dos 17 integrantes do colegiado.
Por isso, o Palácio do Planalto já admite a possibilidade de
que o tema seja levado ao plenário, onde o governo teria vantagem.
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