By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O menino de 5 anos, que levou um tiro de espingarda na cabeça,
não resistiu e morreu nesta segunda-feira (1), no Hospital da Criança,
em Rio Branco. O tiro foi dado pelo irmão mais velho do menino, de 8
anos, de forma acidental no sábado (29), no Ramal do Pelé, em Sena
Madureira.
A informação da morte do menino foi confirmada pela médica Eliza Souza.
A criança foi transferida do Hospital João Câncio, em Sena Madureira,
para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Em
seguida foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital
da Criança.
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De acordo com a Polícia Militar, as duas crianças estavam sozinhas em
casa, quando o mais velho conseguiu achar a espingarda do avô e disparar
acidentalmente. O tiro ultrapassou a parede e atingiu a cabeça da
criança de 5 anos.
“Ele já chegou aqui em um estado irreversível. Já no primeiro dia,
percebemos que ele estava abrindo a pupila, só que, como ele tinha
recebido medicações para sedar, a gente tem que esperar um tempo para
poder abrir um protocolo de morte encefálica. Mas, não deu tempo. Na
manhã desta segunda, ele já estava sem reflexo nenhum e o coração
parou”, disse a médica.
No transporte até Rio Branco, a criança seguiu sem acompanhante e os
médicos acionaram o Conselho Tutelar. A conselheira tutelar Graziele
Morais informou que foram acionados pelo Samu e deu as orientações sobre
os procedimentos que deveriam ser adotados. Segundo ela, se tiver que
dar algum encaminhamento sobre esse caso, vai ser direcionado para o 2°
Conselho Tutelar, responsável pela regional.
“A criança estava sob a responsabilidade do Estado. Então, o hospital
poderia destinar alguém para ficar acompanhando essa criança até que
surgisse algum parente. Não entraram mais em contato conosco e nesta
segunda [1º], entramos em contato com a equipe do serviço social do
Huerb e fomos informados que a criança tinha sido transferida para o
Hospital da Criança e já estava sendo acompanhada pela mãe”, disse a
conselheira.
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A mãe estava em casa
Entre lágrimas e muito abalada com a situação, a mãe da criança de 29
anos disse que estava em casa com as crianças quando tudo aconteceu e
garante que elas não estava sozinhas.
“Eu estava sentada na porta com ele umas 15h, aí o outro [criança de 8
anos] entrou no quarto, pegou a espingarda e chamou ele para olhar na
brecha e atirou. Ele pensava que não tinha cartucho, porque meu pai
nunca deixava com cartucho. Era a espingarda do meu pai caçar, era
guardada na parte de cima, mas ele ficou procurando e pegou. Primeiro
levaram ele para o hospital de Sena Madureira e depois pra cá e eu vim.
Fiquei com ele aqui no hospital todo tempo”, disse a mãe.
O G1 tentou ouvir a Polícia Civil para saber se alguma investigação foi aberta sobre o caso, mas não obteve retorno.
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