terça-feira, 2 de julho de 2019

Laudo aponta presença de álcool e cocaína no corpo de adolescente que foi morta em Maringá


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação

O laudo toxicológico realizado no corpo de Jeniffer Tavares, que foi estuprada e morta em Maringá, no norte do Paraná, em maio, deu positivo para a presença de álcool e cocaína no corpo da adolescente. O mesmo exame feito em Carlos Aberto Dias da Silva, acusado pelo crime, apontou que ele não consumiu nenhuma substância ilícita ou álcool.
A adolescente Jeniffer Tavares, que tinha 16 anos, foi vista pela última vez pela família no dia 4 de maio. Três dias depois, o corpo dela foi encontrado em uma estrada da cidade. O principal investigado pelo crime está preso desde 10 de maio. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou Carlos Alberto e o irmão dele pelo crime no dia 18 de junho. A Justiça aceitou a denúncia uma semana depois. 
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Após a divulgação dos laudos toxicológicos, a defesa do acusado pelo crime disse que o cliente é usuário de drogas e, no dia que a adolescente morreu, ele consumiu droga.
O advogado Rafael Benassa negou que Carlos Alberto tenha matado e estuprado a garota. Declarou que vai pedir uma contraprova, porque, segundo o advogado, o exame foi feito mais de cinco dias depois do dia que a jovem foi morta. Segundo ele, por isso, deu negativo. 
O advogado da família da adolescente declarou que o laudo reforça a linha de acusação de que Carlos Alberto forneceu a droga para a adolescente com a intenção de estuprá-la. Ainda segundo o advogado, o laudo mostra que a garota estava mais vulnerável quando foi morta
Denúncia
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou Carlos Alberto Dias da Silva e o irmão dele, Roberto Dias da Silva, pela morte da adolescente. Carlos foi denunciado por homicídio qualificado, fraude processual, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável. O irmão, é acusado por ocultação de cadáver e fraude processual.
Segundo a denúncia, Roberto ajudou Carlos a dispensar o corpo da adolescente, além de esconder roupas e objetos da vítima e do irmão, em uma tentativa de atrapalhar as investigações. 
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De acordo com o MP-PR, ao ser interrogado, Roberto admitiu que pegou roupas do irmão em um motel, mas disse que o corpo da vítima foi escondido pelo próprio Carlos, sem ajuda dele.
A denúncia da promotoria aponta que Carlos Alberto usou força física para estuprar e assassinar Jeniffer. O acusado apertou o pescoço da adolescente e bateu a cabeça dela contra a cabeceira da cama do motel, ainda conforme o documento.
Ainda de acordo com o MP-PR, Carlos dopou Jennifer sem o consentimento dela.O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou como causas da morte asfixia e traumatismo craniano. O exame também concluiu que ela foi estuprada antes de morrer.
Depois de ser preso, Carlos Alberto disse à polícia que a adolescente morreu de overdose e afirmou que não sabia o motivo do traumatismo craniano constatado pelo laudo.
Ele disse ainda que não apertou o pescoço da vítima, mas que apenas colocou a mão na língua da adolescente para que não enrolasse

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