By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: METROPOLES – Imagem: Bárbara Cabral (DB/D.A. Press)
Mesmo abalada, ela levou os policiais até o esconderijo do rapaz, que é aluno do segundo ano do ensino médio da escola. Por volta das 12h30 desta quarta-feira (01/05/2019), ele foi achado em cima de uma árvore, na casa de uma conhecida da família dele, no Pedregal, Novo Gama (GO). A mulher pediu e o estudante se entregou.
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Ao assumir o plantão às 9h desta quarta-feira (01/05/2019), o
delegado Rafael Pareja decidiu buscar a ajuda da mãe do adolescente.
“Fui até a casa dela. Ela estava com muito medo e chorava muito. Dei
minha palavra de que ele seria apreendido sem constrangimentos e com a
integridade física preservada”, contou o responsável pela investigação.Confiando no delegado, a mulher contou que o filho estava escondido em uma casa no Pedregal. “Ela foi até ele, que desceu. Os dois trocaram um abraço e o rapaz se entregou”, relatou Pareja.
Júlio Cesar, a vítima, era casado e deixa dois filhos, de 6 e 7 anos
O menino passará a
noite desta quarta na delegacia do Valparaíso. Na quinta-feira
(02/05/2019), será apresentado ao juiz e promotor da Vara da Infância e
da Juventude. Na sequência, será encaminhado para um centro de
internação de menores.A polícia não encontrou a arma do crime e quer saber se o acusado teve ajuda para cometer o assassinato. O rapaz estudava no segundo ano do ensino médio. Ele entrou na escola, uniformizado e com um revólver na cintura, por volta das 15h de terça-feira (30/04/2019) e executou a vítima, a sangue frio.
No momento do crime, os estudantes saíam das salas para o intervalo. Houve pânico, corre-corre e gritaria. Muitos se esconderam dentro das salas de aula e chegaram a pensar que se tratava de um ataque como o de Suzano, em São Paulo. Outros deixaram o colégio pela porta principal, que fica ao lado de uma feira popular do município goiano, localizado a 35 km de Brasília.
Testemunhas confirmaram que o estudante teve uma discussão com uma professora na manhã de terça-feira (30/04/2019). Após saber que o garoto xingou a docente, o coordenador Júlio chamou a atenção do garoto – disse que ele seria transferido. O adolescente retrucou:
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“Isso não vai
ficar assim. Você não sabe com quem está mexendo”.Em seguida, deixou a escola. Voltou à tarde. Como estava uniformizado, conseguiu entrar na instituição de ensino. Logo após, invadiu a sala dos professores e teve uma breve discussão com a vítima. Minutos depois, o estudante disparou contra o coordenador.
Segundo o delegado Rafael Abrão, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Valparaíso, primeiro o atirador acertou a cintura de Júlio Cesar, pelas costas. A vítima correu e caiu. Em seguida, levou um tiro na cabeça quando já estava no chão. À curta distância. Outros dois disparos foram feitos, mas não teriam atingido o educador.
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