By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL NH – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias)
O garoto declarou que nunca denunciou porque tinha medo do padrasto e pena da mãe, uma desempregada de 40 anos. Foi ela, ao constatar que o companheiro recém tinha estuprado o filho, quem chamou a Polícia, no início da tarde desta terça. Por volta das 13h30, em ação conjunta da Polícia Civil e Brigada Militar, o padrasto foi detido no trabalho.
Solto três dias depois
"Eu já tinha prendido ele neste ano com maconha”, comentou o comissário Alexandre Braga. O padrasto foi flagrado com tabletes de maconha prontos para a venda, no Centro de Santa Maria do Herval, onde mora há dois anos, na tarde de 15 de abril, e solto três dias depois pelo Judiciário, a pedido do Ministério Público. O nome do preso não está sendo divulgado para se preservar a identidade da vítima, conforme rege o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Revolta na cadeia superlotada
No xadrez da Central de Polícia de Novo Hamburgo, onde o acusado ficará esperando vaga no presídio, houve princípio de tumulto. Os 16 presos que superlotam a cadeia da delegacia queriam espancar o padrasto ao saber o motivo do flagrante, e ele teve que ficar em separado. “Além desse flagrante pelo estupro, ele responde pelo tráfico e vai ser enquadrado também por corrupção de menores, pelos delitos que obrigava o enteado a cometer”, expõe o comissário. Segundo Braga, a criminalidade deve diminuir na cidade. “A própria população nos relatava que ele recebia visita de pessoas estranhas e se reuniam na praça. Vinham de Canudos, Novo Hamburgo. O irmão dele é da facção Os Manos e está preso por tráfico em Charqueadas.”
Garoto da maconha na festa da batata
O menino revelou à Polícia que trabalhou no tráfico durante a festa tradicional do município, a festa da batata, em maio. “A maconha ficava dentro de uma sacola plástica na cintura do guri. E o padrasto ia buscar as unidades na medida em que vendia. Quem ia desconfiar do rapazinho ali, sentadinho, tomando um refri?”, expõe o comissário. Além dos relatos do menino, a Polícia tem testemunhas que confirmam o aliciamento dele para o tráfico de entorpecentes e outros crimes. O caso é acompanhado pelo Conselho Tutelar. Braga revela que o menino responde ato infracional por furto. “O padrasto também o obrigava a furtar. E o menor arrombava residências. Em um caso em que levou celular e notebook, encontrei o telefone na casa dele e prendi a mãe por receptação.”
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