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Texto: RPC – Imagem: Gabriela Silveira
Conforme o governo estadual, os diretores das escolas devem usar esse período para negociar a desocupação com os alunos.
Participaram da reunião deste domingo os secretários Valdir Rossoni, da Casa Civil; Ana Seres, da Educação; Wagner Mesquita, da Segurança; além de representantes da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), da Polícia Militar (PM) e da Procuradoria-Geral do Estado do Paraná. O encontro durou cerca de duas horas.
Segundo o governo, já na segunda-feira, serão enviados ofícios não só ao Conselho Tutelar, mas também para o Ministério Público e para o Poder Judiciário. A intenção é a de que eles participem das ações com providências e fiscalização direta em relação aos adolescentes menores de idade.
"A Constituição Federal garante prioridade absoluta e defende a integridade física e psicológica dos menores acima de todas as coisas", justifica o procurador-geral do Estado, Paulo Sérgio Rosso.
Ainda segundo ele, a maior preocupação é a de que os menores que estão nas escolas sejam submetidos a situação de risco.
Rosso salientou ainda que os atos praticados por menores podem levar à responsabilização dos pais, a quem cabe a preservação da integridade física e psicológica do adolescente. "É preciso, portanto, que os pais deles tenham essa consciência", disse.
Recesso
Já o recesso de uma semana tem como objetivo não prejudicar o calendário letivo das escolas que estão sem aulas.O período deve ser reposto na semana entre o Natal e Revéillon.
De acordo com a secretária Ana Seres, o calendário deste ano tem previsão de término do ano letivo em 21 de dezembro. Os dias entre 22 a 31 de dezembro fazem parte dos 30 anuais de recesso.
No entanto, por estar sendo antecipado para agora o recesso escolar nas escolas invadidas, professores e funcionários trabalharão entre os dias 22 e 28 de dezembro.
"Nós vamos antecipar esse período de recesso com o objetivo de atender aos direitos dos alunos que não estão tendo aula devido às ocupações", explica Ana. Ainda conforme a secretária, alunos de escolas que não estão ocupadas continuam tendo aula normalmente.
O governo estadual espera que, nesses cinco dias, os diretores consigam chegar a um acordo com os estudantes. Ainda está sendo estudado como repor os dias que já ficaram sem aulas nas últimas semanas.
"Temos poucos dias para encerrar o ano letivo. É necessário que esse diálogo se aprofunde durante a semana, com a participação do Conselho Tutelar, do Ministério Público e dos juízes da cidade, para que a gente encontre uma saída para dar continuidade ao ano letivo", explica Rossoni.
Na reunião, ainda foi determinado que, nas questões internas das escolas invadidas, as decisões passarão a ser tomadas pelos diretores em conjunto com o conselho escolar, levando em conta a sua realidade.
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