By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL DA MANHÃ – Imagem: Divulgação
Amor ao próximo. Assim pode ser
definida a curta história de vida do pequeno Ariel Casimiro Novak de
Lima, de apenas nove anos de idade. Natural do município de Irati,
distante pouco mais de 80 quilômetros de Ponta Grossa, o menino vem
fazendo muitas pessoas repensarem o que realmente importa na vida. “Toda
a noite, durante a minha oração, eu peço por aqueles que eu conheço e
também pelos que não”, afirma ele dando sinais de que a generosidade
está no DNA.
Ao escutar do médico o diagnóstico de que a
mãe, Natalia Novak de Lima, sofria de espondilite anquilosante, uma
espécie de artrite que afeta a coluna vertebral e grandes articulações, e
que uma das contraindicações do tratamento seria perder os cabelos, o
garoto não pensou duas vezes. “Vou deixar meu cabelo crescer. Assim,
minha mãe poderá fazer uma peruca”, disse. A decisão foi tomada no ano
passado, mas efetivamente começou a tomar forma, ou melhor, comprimento,
há seis meses.
Relutante com a atitude do filho,
principalmente por medo de que sofresse bullying dos colegas de escola,
tanto a mãe, quanto o pai, Aramis de Lima, propuseram inúmeras trocas
para que o menino não seguisse com o plano. “Falamos até que daríamos o
celular que ele sempre nos pediu, mas não teve jeito. Nem mesmo no
decorrer do tratamento o médico falando que eu não iria mais perder o
cabelo fez com que ele mudasse de ideia”, contou Natalia. Não sendo
necessário mais ajudar a mãe, Ariel resolveu focar em outro objetivo.
“Eu quero fazer alguém feliz. Vou doar para uma pessoa que esteja
precisando”, disse.
A expectativa é de que ele corte o cabelo
apenas em outubro no ano que vem. “Não posso ajudar de outra forma, mas
estou fazendo a minha parte”, completou Ariel.
Para o pai, o
menino veio ao mundo para que todos se tornem mais humanos. “Isso é
dele. Claro que ensinamos o que é certo ou errado, o que é bom ou ruim.
Mas essa doação ao próximo está na essência dele”, explanou Aramis.
Os
pais, juntamente do menino, decidem agora como farão a doação, pois as
Organizações Não Governamentais (ONGs) que fazem esse tipo de trabalho
ficam fora do Estado.
Pequenos gestos reforçam intenções positivas do menino
Segundo
a mãe, Natalia Novak de Lima, não é de hoje que o menino dá bons
exemplos. “Quando tinha três anos de idade ele doou para um amigo o
nosso guarda-roupa. A casa que o menino morava com os pais havia pego
fogo e eles perderam tudo”, afirma. “Na mesma turma dele da escola tem
uma menina que não enxerga. Em uma apresentação ele quis dançar com ela e
ficou ensaiando até que ela conseguisse fazer os passos”, concluiu.
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