segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Criança de três anos é espancada e renega a própria mãe em PG



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: DIÁRIO DOS CAMPOS Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias)

Um menino de apenas três anos ficou com um grave hematoma no rosto depois de ser atingido por uma chinelada pela própria mãe. O caso foi registrado no último domingo (2), mas só chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar na quinta-feira (6), depois de uma denúncia publicada nas redes sociais. A reportagem do Jornal Diário dos Campos acompanhou o caso.
Ainda na manhã de quinta, uma equipe do Conselho Tutelar - Oeste foi até a residência da acusada para comprovar a denúncia. A mulher não estava em casa, mas havia deixado o filho na companhia dos primos que moram na mesma casa. A criança, de fato, estava marcada com os sinais no rosto e comentou que sentia dores.
Os jovens que moram na residência relataram que não presenciaram a agressão e confirmaram que moram na mesma casa que a agressora. "Ela é casada com o nosso tio. Ele está preso. Nunca presenciamos agressões como esta", disse um dos moradores.
O menino foi levado pelo Conselho Tutelar até a sede do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime (Nucria). Na sede do órgão, a criança conversou com a delegada titular Ana Paula Cunha Carvalho."Ele confirmou que foi agredido pela mãe e só chama ela pelo nome. Também perguntei com o que ele havia apanhado em razão da marca que ele tem em seu rosto. E a resposta dele foi: 'com um chinelo glande'. Acredito que tenha sido dela ou de outro adulto", relatou a delegada.
Segundo a delegada, a criança confirmou que já havia sido agredida outras vezes com a frase: 'já apanhei um monte'. "Ele ainda é muito pequeno e não relata com detalhes. Uma coisa que ele me falou foi que ela (a agressora) não é mais a sua mãe", disse Ana Paula.
A mulher foi interrogada no Nucria, na tarde de quinta, e responderá em liberdade já que o crime não foi configurado flagrante. "Vamos abrir um inquérito por lesão em decorrência da violência doméstica e familiar. Também vamos ouvir outras testemunhas e encaminhar o procedimento para a Justiça", garantiu a delegada.
Abrigo
A conselheira tutelar Luci Mara Nadolni registrou um boletim de ocorrência do caso e encaminhou a criança ainda, no período da manhã, para a casa de acolhimento Pequeno Anjo.  
DENUNCIE
Pessoas que presenciarem casos como este podem entrar em contato com o telefone (42) 3225-3856 - do Nucria. A identidade do denunciante não será revelada. É importante também que se formalize um boletim de ocorrência para ajudar a Polícia Civil na investigação.
Assista aqui a reportagem.




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