quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Maré alta provoca alagamentos no litoral de Santa Catarina



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Mary Leal


A combinação de ressaca com o pico da maré no início da tarde desta quinta-feira (15) fez com que diversos pontos no litoral catarinense ficassem alagados. Há registros em Balneário Camboriú, onde a água invadiu a Avenida Atlântica, Florianópolis, Itajaí e Bombinhas, entre outras cidades da Grande Florianópolis, do Litoral Norte e do Vale.
Veja galeria com imagens da maré alta
Segundo a Epagri/Ciram, essa condição de ressaca se dá pelo encontro de duas marés: a meteorológica e a astronômica, pelo fato de a lua cheia iniciar na sexta-feira (16).
A previsão da Epagri/Ciram é de que a tendência é que a maré baixe  e de que por volta das 19h as situações das ruas sejam normalizadas. A Epagri informa que ainda há a possibilidade de esta condição se repetir na madrugada.
Florianópolis
Às 17h45, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) informou que a SC-401 fluía lenta nos dois sentidos e que já havia pouca água na pista. Motos e carros de passeio conseguiam passar. Cerca de 20 minutos antes, uma manifestação de moradores da região fechou a rodovia algumas vezes, o que causou o acúmulo de veículos.
Na SC-405, havia mais água até 17h45. Porém, o trânsito também fluía muito lentamente nos dois sentidos. Motos e carros também conseguiam passar.
Na Avenida da Saudade, também invadida pela água, os veículos trafegavam de forma lenta, informou a Defesa Civil municipal, às 17h. A PMRv afirmou que não havia lentidão às 17h40 por causa do problema da Avenida da Saudade.
Na região Central, na Avenida Governador Gustavo Richard, a água baixava de forma lenta às 17h40 na área do CentroSul, conforme a Defesa Civil municipal. Contudo, há previsão de que o nível volte a subir às 21h e atinja novo ápice entre 2h e 3h.
Mais cedo, na capital, a água afetava o acesso ao aeroporto Hercílio Luz por volta das 15h40, segundo o Central de Operações da Polícia Militar (Copom). Segundo informações da Infraero, carros maiores conseguiam acessar o aeroporto.
Até esse horário não havia voos com atraso ou cancelados por esse motivo. A recomendação é que passageiros entrem em contato com as companhias aéreas.
De acordo com a Defesa Civil, o Parque de Coqueiros, na região continental, também estava alagado na tarde desta quinta, assim como a Avenida da Saudades, que interliga a região central à SC-401.
Ainda na capital, moradores retiravam água de um carro com garrafinhas (veja vídeo acima). Também foram registrados pontos de alagamento no bairro Rio Tavares, no Trevo da Seta, no estacionamento do CentroSul, na região central, além da Avenida Beira-Mar, SC-401 e Norte da Ilha. Segundo o Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom) em Florianópolis, havia registro de alagamento na SC-405, no Sul da ilha, por volta das 15h30
Um parque de diversões itinerante, montado na região central da cidade, também ficou totalmente inundado (veja vídeo abaixo).
Em Palhoça, na Grande Florianópolis,  também há ruas alagadas, conforme a Central RBS de Meteorologia. Também há registro de casas invadidas pelas águas em Biguaçu, na mesma região.
Litoral Norte
Em Balneário Camboriú, conforme o Corpo de Bombeiros, toda a orla, incluindo a Avenida Atlântica, foi afetada pelas águas. Segundo os bombeiros, não foi preciso atender nenhuma ocorrência até as 14h.
A Defesa Civil de Balneário Camboriú informou que equipes da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) atuavam na tarde desta quinta na limpeza superficial da orla na Praia Central, onde a água invadiu as pistas da Avenida Atlântica.
Cerca de 100 agentes de limpeza estavam escalados para atuar na região a partir das 6h de sexta, com auxílio de máquinas e caminhões, em esquema de mutirão. De acordo com a prefeitura, os trabalhos do Departamento de Limpeza Urbana se estenderão por todo o fim de semana, se for necessário.
Ainda no Litoral Norte, em Bombinhas, a área de Morrinhos é a mais afetada. Segundo a Defesa Civil municipal, nesse local as casas ficam muito próximas da areia e devem ser atingidas pela maré alta.
Porém, essas residências são de veraneio e não costumam estar habitadas nesta época do ano. A Defesa Civil municipal informou que não havia sido acionada até as 17h desta quinta.
Em Itajaí, no Vale, conforme a Defesa Civil, o funcionamento do ferry boat foi afetado pela maré alta. Segundo o coordenador Everlei Pereira, há ruas interditadas nos bairros Cordeiros, Bambuzal, Imaruim e em pontos do Centro.
Ainda segundo a Central, muitas praias estão na tarde desta quinta sem faixa de areia, como Ingleses, em Florianópolis, Praia da Vila, em Imbituba, Cabeçudas, em Itajaí, e algumas de Bombinhas.
Ciclone vai se afastar
Conforme a Central RBS de Meteorologia, em algumas cidades litorâneas foram registradas ondas de dois a três metros. O pico da maré ocorreu entre 13h30 e 14h30. A tendência é que o ciclone extratropicalse afaste da costa ao longo do dia, deixando o mar menos revolto nas próximas horas.
Risco de novos alagamentos
Segundo a Defesa Civil estadual, a condição deve se estender até a madrugada de sexta-feira (16) e há risco de novos alagamentos nas áreas mais baixas da costa catarinense, tais como: Rodovia Diomício Freitas, Centrosul, praias do Sul da Ilha de Santa Catarina, Avenida Atlântica de Balneário Camboriú, e em Barra Velha, Araranguá, Laguna, Itajaí, Joinville, Tijucas dentre outros.
No decorrer da sexta-feira, a chance de ressaca e alagamentos diminui gradativamente devido a virada do vento para nordeste e diminuição da altura de onda.

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