quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Dia-a-dia das Para-Olimpíadas 2016 - Medalhas de ouro e prata para Brasil



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: GAZETA ESPORTIVA Imagem: Divulgação

 


A espera para saber a cor da medalha de Odair Santos no 5000m rasos – categoria T11 – terminou. Nesta quinta-feira, o brasileiro, que chegou em segundo lugar na prova, aguardava o recurso pedido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O caso pedia a reconsideração da medalha de ouro, que ficou com o queniano Samwel Kimani.
De acordo com Andrew Parsons, presidente do CPB, o vencedor da prova, destinada aos deficientes visuais, correu com uma venda que estaria fora do lugar. “Ela deveria estar colocada à frente dos olhos, mas estava levantada, o que infringe as normas. Afinal, se possuir algum resquício de visão, ele pode se beneficiar disso”, declarou Parsons.
Apesar do recurso, pedido pelo Brasil e por mais países presentes na prova, o Comitê Paralímpico Internacional negou as apelações. Assim, Kimani segue medalhista de ouro na categoria, Odair permanece com a prata, e o queniano Wilson Bii completa o pódio. A cerimônia para entrega da medalha, que deveria ter sido realizada após a prova, foi remarcada para o final da tarde desta quinta.

A Seleção Brasileira de basquete em cadeira de rodas estreou com derrota para os Estados Unidos nesta quinta-feira, nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Mesmo apoiado pelos torcedores na Arena Olímpica do Rio, o Brasil acabou perdendo por 75 a 38, em duelo válido pelo Grupo B.
Maiores campeões olímpicos na modalidade, com sete medalhas de ouro no masculino, a seleção dos Estados Unidos não encontrou dificuldades para vencer o Brasil, com destaque para Brian Bell e Joshua Turek, que anotaram 15 pontos cada.
O primeiro quarto foi dominado pelos norte-americanos do começo ao fim. Com 15 pontos anotados contra apenas cinco da Seleção, os EUA assumiram a liderança do placar. Os donos do melhor basquete do mundo voltaram a não dar chances ao Brasil no segundo quarto, quando foram para o intervalo com 39 a 16 no marcador.
Na volta da parada técnica, os norte-americanos até fizeram menos pontos, mas o Brasil não mostrou poder de ração e acabou levando a partida para o último quarto com 32 pontos atrás no placar.
Nos 10 minutos finais, a seleção dos EUA voltou a apertar o ritmo e, mesmo com o Brasil melhorando o desempenho, venceu com tranquilidade por 75 a 38.

O Brasil ficou perto de conquistar mais uma medalha nesta quinta-feira nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Na disputa pelo bronze na categoria até 52kg no judô, Michele Ferreira acabou derrotada pela argelina Cherine Abdellaoui por 1 a 0.
Mesmo o apoio da torcida, que lotou a Arena Carioca 3, Michele começou agressiva, mas acabou recebendo duas punições em quatro minutos e, mesmo defendendo bem, foi derrotada. Com 1 minuto e 18 no relógio a brasileira acabou levando um yoko e viu a argelina somar um ponto e vencer pela vantagem mínima.
Michele, que possui duas medalhas de bronze, conquistadas em Pequim 2008 e Londres 2012, se despede do Rio 2016 sem nenhuma medalha.
“Foi a primeira vez que lutei com essa atleta, ainda não a conhecia, ela está surgindo agora no paralímpico com um nível muito bom, parabéns para ela. É a primeira para que eu não levo medalha, mas eu levo muita experiência e aprendemos com os erros, não ganhei a medalha mas ganhei experiência e sei o que eu devo melhorar”, comentou Michele ao canal SporTV.

Na estreia da Seleção Brasileira feminina de basquete em cadeira de rodas, a equipe verde e amarela massacrou a Argentina por 85 a 19. Com ampla vantagem em todos os quartos, as brasileiras mostraram que irão brigar pela liderança no grupo A da modalidade nos Jogos Paralímpicos do Rio.
Logo no primeiro quarto, o Brasil abriu 22 a 4 no placar com bela atuação de Jessica, que anotou seis pontos e liderou a equipe. A vantagem só cresceu na segunda parcial, vencida por 18 a 4 pelas brasileiras, que foram para o intervalo liderando por 32 pontos.
Na volta da parada técnica, a equipe comandada por Martoni Moreira não baixou o ritmo e emplacou 23 a 5 nas adversárias argentinas. Para fechar o placar, no quarto e derradeiro tempo, as brasileiras fizeram 22 a 6.
O destaque da partida foi Vileide Almeida, que anotou 31 pontos e foi a cestinha da partida. Lia Martins, com 12, e Perla Assunção, com 11, também tiveram boas atuações. Pelo lado argentino, Maria Pallares anotou sete tentos e Maria Coronel, seis.
Pela outra partida do grupo, o Canadá bateu a Grã-Bretanha por 43 a 36. Na próxima rodada, o Brasil encara a Alemanha, nesta sexta-feira, às 15h15 (de Brasília). No domingo, será a vez de encarara as britânicas às 21h30. O Brasil encerra a fase de grupos contra o Canadá, na segunda, às 11h45.

A lenda do esporte olímpico Usain Bolt publicou nesta quinta-feira três fotos ao lado da atleta paralímpica brasileira Terezinha Guilhermina para comemorar o início dos Jogos Paralímpicos. As fotos publicadas por Usain Bolt foram tiradas em abril de 2015, em evento que ocorreu no Jockey Club do Rio de Janeiro.
“Saudação a todos os atletas paralímpicos competindo nas Paralimpíadas. Reais estrelas. Inspiração”, disse Bolt em publicação oficial.
Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que ocorreram no último mês, o jamaicano conquistou três medalhas de ouro (100m, 200m e 4x100m). Já Terezinha Guilhermina, considerada a paratleta mais rápida do mundo, possui três medalhas de ouro, conquistadas em Londres 2012 (100m e 200m) e em Pequim 2008 (200m).
A mineira de 37 anos estreou nos Jogos do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, quando se classificou para a final dos 100m rasos feminino, depois de fazer o tempo de 12s19, o segundo melhor do dia.

A primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio não demorou para chegar. Após Odair Santos ficar com a prata nos 5000m T11, Ricardo Costa de Oliveira superou todos os adversários no salto em distância para subir no lugar mais alto do pódio, também na categoria T11 – cegos totais ou parciais.
Ricardo liderou a prova durante as primeiras quatro tentativas com 6,41m, mas o estadunidense Elexis Gillete conseguiu ultrapassar o brasileiro na quinta tentativa, alcançando marca de 6,44m. Em seu quinto salto, o brasileiro melhorou sua marca, 6,43m, mas não conseguiu bater o rival – atual recordista mundial da prova e prata em Londres 2012.
Em seu último salto, dependendo apenas de si, Ricardo superou tudo e cravou 6,52m, garantindo o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio. O ucraniano Ruslan Katyshev, medalhista de ouro em Londres, com 6,20m, fechou o pódio.
A medalha foi a primeira dourada da delegação brasileira no Rio. Também no atletismo, Caio Vinícius chegou a ficar na terceira colocação do arremesso de peso F12, mas não conseguiu melhorar sua marca e acabou em quinto.

Daniel Dias confirmou as expectativas e venceu sua bateria nesta quarta-feira para avançar à grande final dos 200m livre S5, categoria que envolve afetação de tronco e duas ou mais extremidades. Atual campeão paraolímpico desta prova, o brasileiro não deu chances para seus rivais e sem forçar abriu boa vantagem para assegurar a vitória.
Detentor do recorde mundial e paraolímpico nos 200m, Daniel terminou praticamente oito segundos à frente do segundo colocado, o francês Theo Curin. Cameron Leslie, da Nova Zelândia, ficou com o terceiro melhor tempo.
Disputando uma bateria mais acirrada que a primeira, Daniel Dias ainda assim não teve nenhum tipo de problema na piscina. Além dele e dos outros dois melhores colocados citados, o espanhol Sebastian Rodriguez e o italiano Giovanni Sciaccaluga também estarão na final, que acontece ainda nesta quinta-feira, às 19h59 (de Brasília).
Atualmente detentor de 15 medalhas paralímpicas, sendo dez delas de ouro, Daniel Dias chega ao Rio de Janeiro como um dos maiores destaques da delegação brasileira. Maior medalhista brasileiro nas Paralimpíadas, a expectativa é que ele apenas aumente sua ampla coleção de pódios no maior evento esportivo para deficientes físicos do planeta.
Confira outros nadadores paralímpicos brasileiros classificados para a final de suas respectivas provas:
Talisson Glock – 100m costas masculino S6
Caio Oliveira – 400m livre masculino S8
Maiara Barreto – 100m livre feminino S3
Thomaz Matera – 100m borboleta masculino S13
Maria Joana Silva – 200m livre feminino S5

Buscando o ouro inédito na modalidade, a equipe de futebol de 7 do Brasil estreou bem nos Jogos Paralímpicos do Rio. Jogando contra a Grã-Bretanha, os brasileiros venceram por 2 a 1 e garantiram o primeiro triunfo no grupo A.
O Brasil teve muito mais volume de jogo do que o lado britânico. Aos dez minutos do primeiro tempo, Leandro do Amaral abriu o placar e Maycon de Almeida aumentou a vantagem 12 minutos mais tarde. Os europeus não foram efetivos no ataque, tendo sua melhor chance já no minuto final, quando Matt Crossen acertou a trave.
Na segunda parcial, a Grã-Bretanha veio mais ligada do intervalo e diminuiu logo aos três minutos, com David Porcher. Com o dobro de chutes ao gol, o Brasil seguiu administrando a partida e sacramentou a vitória.
A próxima partida da equipe acontece neste sábado, às 19h (de Brasília), contra a Irlanda. Brasil fecha sua participação na fase de grupos na segunda, também às 19h, quando enfrenta a Ucrânia, finalista nas últimas quatro edições dos Jogos (ouro em 2004 e 2008, prata em 2000 e 2012).
O futebol de 7 é disputado em campo reduzido, com dois tempos de 30 minutos cada, por atletas com paralisia cerebral. O grau de comprometimento físico é medido de 5 a 8 e cada equipe pode ter apenas um ‘atleta oito’, menor grau de limitação.
A maior campeã da modalidade, disputada desde Nova York 1984, é a Holanda, com três ouros. No retrospecto do Brasil, a prata em Atenas 2004 e o bronze em Sidney 2000. A equipe verde e amarela ainda disputou o bronze nas duas últimas edições, Pequim 2008 e Londres 2012, mas foi derrotada em ambas as vezes para o Irã.

O Brasil conquistou sua primeira medalha nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira com Odair Santos. Competindo nos 5000m rasos categoria T11, exclusiva para deficientes visuais, o brasileiro esteve muito próximo de subir no lugar mais alto do pódio, no entanto, foi ultrapassado nos últimos metros pelo queniano Samwel Kimani e acabou cruzando a linha de chegada na segunda posição, ficando com a prata.
Na altura da metade da prova Odair Santos trocou seu guia e indicava que iria dar seu último gás no trecho final para assegurar o primeiro ouro do Brasil nessas Paralimpíadas. Figurando entre os primeiros colocados, o atleta assumiu a frente faltando duas voltas para completar os 5000m.
O desempenho de Odair empolgou a torcida que compareceu neste primeiro dia de disputas no Engenhão e seguiu lutando pelo ouro até a curva dos últimos 100m, ponto em que foi superado por Samwel Kimani e acabou vendo suas chances de subir no lugar mais alto do pódio pela primeira vez em uma Paralimpíada irem embora.
Essa foi a quarta medalha de prata paralímpica conquistada por Odair. O atleta de Limeira também já faturou quatro bronzes e agora contabiliza no total 8 medalhas em participações no principal evento esportivo para deficientes físicos do planeta.
Terezinha Guilhermina – O Brasil também provou que chegará forte na briga pelo pódio nos 100m rasos feminino na categoria T11. Na manhã desta quarta-feira aconteceram as eliminatórias da modalidade e todas as quatro brasileiras avançaram para as semifinais, com destaque para Terezinha Guilhermina, atual campeã olímpica desta prova.
Primeira a entrar na pista, Lorena Spoladore fez o pior tempo entre as classificadas brasileiras (12s49), no entanto, a marca registrada pela atleta foi suficiente para que ela assegurasse uma vaga nas semifinais. Sua oponente de bateria, a chinesa Juntingxian Jia, também garantiu a classificação.
Terezinha Guilhermina entrou em ação na terceira bateria e logo no anúncio de seu nome para os torcedores a atleta demonstrou todo o seu já habitual carisma para levantar as arquibancadas do Engenhão. Após a largada, a atual medalhista de ouro da prova não forçou e avançou para a semi com o segundo melhor tempo (12s19), atrás da chinesa Cuiqing Liu (12s03).
Jerusa Santos fechou o conjunto brasileiro classificado para a próxima fase dos 100m rasos T11 feminino. Cruzando a linha de chegada em 12s34, a atleta se colocou como quinta mais rápida no grupo que disputará as semifinais nesta sexta-feira, a partir das 11h42 (de Brasília).

A Seleção Brasileira de golbol estreou com vitória nos Jogos Paralímpicos, nesta quarta-feira. Enfrentando a Suécia, a equipe verde e amarela contou com uma ótima atuação de Leomon Moreno para atropelar os europeus por 9 a 6 e ganhar mais confiança para os próximos compromissos na competição.
O Brasil se manteve à frente no placar durante toda a partida. Logo no primeiro tempo o time comandado pelo técnico Alessandro Tosim já começou a se impor no confronto e, com boa atuação da defesa, conteve as investidas suecas para fechar o período com o placar de 5 a 1.
A superioridade se manteve no início do segundo tempo, quando o Brasil seguiu concentrado e ampliando a vantagem diante dos adversários. No entanto, mais confortáveis e a poucos minutos do apito final, o conjunto verde e amarelo parece ter relaxado um pouco e permitiu aos adversários encostarem no marcador.
Se no início da etapa complementar o placar chegou a ser de 6 a 1, faltando menos de três minutos para o fim da estreia brasileira no golbol masculino a situação se transformou e a Suécia perdia apenas por dois gols (7 a 5). Apesar da evolução dos rivais, o Brasil conseguiu se segurar para garantir a primeira vitória na competição: 9 a 6.
Nesta sexta-feira a Seleção Brasileira volta a entrar em quadra, às 13h15, contra o Canadá. Argélia e Alemanha são as outras duas representantes do Grupo A.
Feminino- Depois da equipe masculina fazer bonito na estreia, foi a vez da Seleção feminina de golbol entrarem em quadra contra os EUA. Da mesma maneira que os brasileiros não tiveram dificuldades para superarem a Suécia, as meninas comandas pelo técnico Dailton Freitas também tiveram ótima atuação e bateram as rivais por 7 a 3.
O grande destaque ficou por conta de Victoria Amorim, que anotou seis dos sete gols do time verde e amarelo para garantir o elástico triunfo nesta quarta-feira. Com um primeiro tempo arrasador, a equipe apenas administrou na etapa complementar para fechar o dia do golbol brasileiro com chave de ouro.
Nesta sexta-feira a Seleção Brasileira feminina de golbol volta à quadra para encarar o Japão, às 18h45 (de Brasília). Depois disso, o time terá pela frente Israel e Argélia.

Confira aqui o quadro de medalhas.

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