By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: FOLHA DE S. PAULO – Imagem: Bruno Poletti (Folha)
As filhas Kawane Pereira, 18, e Juliane de Lima, 32, se despediram do pai por meio de uma janela de vidro no caixão fechado. "Havia dois anos que eu não o via porque moro em Ibitinga. Mas todo ano ele me ligava para desejar feliz aniversário", conta Juliane.
As maiores demonstrações de afeto foram de Kawane, que estava muito abalada com a morte do pai. O outro filho, Erasmo, que mantinha bastante contato com Francisco, não foi ao enterro. Segundo Juliane, ele é muito sensível e preferiu não comparecer porque ainda estava abalado.
De acordo com a ex-mulher de Francisco, Izabel Rodrigues, 58, ele vivia havia dez anos fora de casa. Os dois se separaram porque Francisco bebia muito. "Apesar disso, era um homem maravilhoso. Sempre foi um bom pai", afirmou.
Ela conta que depois que Danilo, filho do casal, foi morto a tiros há cerca de dez anos, ela não viu mais Francisco. O corpo do filho também foi enterrado no mesmo cemitério de Perus.
Algumas pessoas que acompanhavam outros enterros ou visitavam o túmulo de parentes também ofereceram condolências à família. "Poderia ter sido qualquer um de nós naquela situação de refém. Para mim, ele foi um herói", disse a dona de casa Leila Cinque, 54, que depositou flores sobre o caixão de Francisco.
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