By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 – Imagem: Divulgação
A jovem buscou ajuda médica porque apresentava sintomas como vômitos, diarreia e febre alta. O primeiro diagnóstico que Jemma-Louise recebeu foi de norovírus, que causa problemas gastrointestinais e é contraído pela ingestão de alimentos crus manipulados por mãos infectadas. O hospital sugeriu, então, que os pais da menina a levassem rapidamente de volta para casa, para evitar que o local fosse infectado.
No entanto, poucas horas depois, a família estava de volta ao Royal Albert Edward Infirmary, porque os sintomas de Jemma tinham se agravado demais. Foi quando, finalmente, os médicos começaram a suspeitar de síndrome do choque tóxico. A grave infecção é causada por uma bactéria que, normalmente, vive sem causar danos nos tecidos da pele, nariz ou boca.
Quando caem na corrente sanguínea, as bactérias liberam substâncias altamente tóxicas, que danificam tecidos internos e externos, até que acabam atingindo órgãos internos vitais. Jemma morreu uma semana depois de dar entrada no hospital, por causa de uma hemorragia cerebral.
A mãe da menina, Diane, acredita que se fala muito pouco a respeito da síndrome.
— Nos anos 80 a gente ouvia sobre isso o tempo todo, mas, agora, ninguém fala nada. Meu marido, por exemplo, nunca tinha ouvido falar deste problema. É importante que se tenha informação. Se um pai conhece a doença e sua filha fica doente, ele pode salvar a vida dela. A paixão de Jemma era ensinar crianças a nadar. Ela estava sempre sorrindo, e adorava ajudar os outros.
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