quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Chuva retorna em forma de temporal ao Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: DE OLHO NO TEMPO Imagem: Divulgação

O deslocamento de cavados (áreas alongadas de baixa pressão atmosférica) em níveis médios e altos da coluna troposférica volta a aumentar a convergência de umidade nos próximos dias, segundo simulações numéricas.
Além dos cavados, que possuem enorme contribuição de agora por diante no período de transição entre a estação da seca e das chuvas, o vento quente que vem do interior da Amazônia, o chamado Jato de Baixos Níveis (JBN), também auxilia na intensificação das áreas de baixa pressão atmosférica na região do Chaco, entre a Argentina, Bolívia e Paraguai.
Os sistemas frontais (frentes frias) têm passado apenas pelo litoral das Regiões Sudeste e Sul e não conseguindo penetrar sobre o continente, o que nas últimas semanas não resultou em chuva de efeito acumulativo. Já os cavados são bem mais abrangentes e possuem potencial para modificar o tempo até a Amazônia.
A projeção feita pelos modelos numéricos, dentre eles o norte-americano GFS e o europeu ECMWF, mostra que nos próximos dias, pelo menos até 11 de setembro, a chuva pode voltar a cair em maior quantidade e de maneira mais distribuída, algo ainda não observado, em boa parte das Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.
Para o GFS, os maiores acumulados, entre 50 e 100 milímetros, poderão cair em municípios do sul de Goiás (regiões de Jataí, Mineiros e Rio Verde);
Leste, nordeste e sudeste de Mato Grosso do Sul (regiões de Aparecida do Taboado, Itaquiraí, Nova Andradina, Paranaíba, Santa Rita do Pardo e Três Lagoas);
Sudoeste e sul de Minas Gerais (regiões de Lavras, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Uberaba e Uberlândia);
Oeste e sul do Rio de Janeiro (regiões de Barra do Piraí, Barra Mansa, Mangaratiba e Volta Redonda);
Nordeste, noroeste e oeste de São Paulo (regiões de Araçatuba, Fernandópolis, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e São José dos Campos);
E no noroeste e norte do Paraná (regiões de Londrina, Maringá, Paranavaí, Santo Antônio da Platina e Umuarama).
Já o modelo ECMWF, bem mais conservador e estável, sem grandes oscilações, projeta os maiores volumes de chuva entre o leste do Paraná e de Santa Catarina.
Como haverá grande aporte de ar quente constante ingressando da Amazônia, a evolução de várias células de chuva pode resultar em temporais ou até mesmo vendavais, o que neste momento gera impacto à população com danos estruturais, na maioria dos casos.
Os órgãos oficiais de meteorologia brasileiros Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também indicam a volta a chuva nos próximos dias em suas previsões para municípios do país.

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