Aluno da APAE de Prudentópolis fica em 3º na paraolimpíada brasileira

By: INTERVALO DA NOTICIAS

Texto: Edilson Kernicki (Rádio Najuá) – Imagem: Divulgação

O atleta Robson Machado Coimbra, de 14 anos, aluno da Escola Espaço e Vida (APAE de Prudentópolis), subiu ao pódio da Paraolimpíada Nacional, em que disputou a modalidade de tênis de mesa masculino classe 11. Robson competiu contra outros atletas da faixa dos 17 anos. O resultou garantiu a ele uma bolsa atleta no valor de R$ 340 mensais ao longo de 2015.
O aluno da APAE de Prudentópolis disputou quatro partidas e se classificou para a semifinal após conquistar três vitórias por três sets a zero contra competidores do Amapá e do Mato Grosso, classificando-se como primeiro do seu grupo. Nas quartas de final, obteve o mesmo resultado contra o competidor que representava o Distrito Federal. Robson acabou eliminado na semifinal, que disputou contra um atleta catarinense que é bicampeão (venceu a competição em 2013 e 2014).

As Paraolimpíadas Escolares 2014 foram sediadas no hotel Holiday Inn, no Anhembi, no Norte de São Paulo, a região do Sambódromo, entre os dias 24 e 28 de novembro.
O repórter Élio Kohut conversou com o treinador de Prudentópolis e da seleção paranaense de tênis de mesa paraolímpico, Wilson Bini Júnior. O treinador explica que Robson foi classificado para a Paraolimpíada ao conquistar o 1º lugar nos Jogos Escolares Paranaenses, em Cianorte. Júnior, por sua vez, pelo terceiro ano consecutivo, foi convocado como técnico de tênis de mesa da seleção paranaense.

Conforme o treinador, a classe 11 era uma faixa única, para alunos entre 14 e 17 anos, com deficiência intelectual. “O Robson se saiu muito bem, dentro do esperado. Eu o treinei muito para isso, com o objetivo que ele ficasse entre os três melhores”, comemora. Júnior destaca que foi uma competição bastante acirrada, que reuniu atletas de todo o Brasil. “Pela idade dele e por ser o primeiro ano em que ele estava participando, achei de muito bom tamanho essa terceira colocação”, analisa.
De acordo com Júnior, Robson ainda deve melhorar seu desempenho nos próximos anos, considerando-se sua idade e sua performance na primeira competição de nível nacional de que participou. “Ele tem muito a crescer e é um atleta de quem podemos esperar colocações melhores no futuro”, opina.

Como treinador da seleção paranaense, o professor Júnior avalia que a equipe representou bem o estado, com seus três atletas: Robson, de Prudentópolis; Ana Paula Cordeiro, de Francisco Beltrão, da classe 11 feminina (também para deficientes intelectuais), ficou em 1º lugar, pelo terceiro ano consecutivo e Misael, de Piraquara, que disputou numa classe para deficientes físicos e também obteve o 3º lugar.
Confira a entrevista com Prof. Junior:

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