sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Governo Federal vai repassar verba para hospital em Guarapuava



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC TV Imagem: RPC TV

O Ministério da Saúde aprovou, nesta sexta-feira (13), um repasse mensal de mais de R$ 320 mil para o Hospital Santa Tereza, em Guarapuava, na região central do Paraná, após uma reunião com o secretário da saúde, Michele Caputo Neto, com o diretor-geral da Sesa, René Santos, o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho (PPS), e com o diretor da 5ª Regional de Saúde do município, Vinícius Traiano, que se reuniram com o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, em Brasília, na quinta-feira (12).
De acordo com a prefeitura, o repasse anual total será de aproximadamente R$ 3,9 milhões para 2014. O Ministério anunciou ainda que a adesão do Hospital Santa Tereza foi aprovada de acordo com as novas regras do programa de Incentivo de Adesão à Contratualização (IAC), que é um dos componentes dos recursos financeiros destinados à implantação do Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, foi anunciado o pagamento de R$ 1,3 milhão que o hospital deixou de receber entre os meses de agosto e novembro por parte do Governo Federal, segundo a diretoria. Segundo Vinícius Traiano, o pagamento do incentivo retroativo depende do governo, mas a expectativa é de que o repasse seja feito ainda este ano.
Traiano comentou ainda que com o pagamento, o hospital poderá replanejar as dívidas e retomar o funcionamento das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica e neonatal, fechadas há mais de duas semanas.
Conforme Traiano, para que houvesse a liberação dos recursos por parte do Ministério da Saúde, seria preciso transformar o hospital em uma instituição filantrópica. Ele afirmou que pediram agilidade ao Ministério em relação ao andamento do protocolo para a certificação de filantropia, mas não receberam um prazo em relação ao assunto.
Fechamento UTIs
No dia 6 de dezembro, os funcionários e familiares de ex-pacientes do hospital saíram as ruas para protestar contra o fechamento das UTIs neonatal e pediátrica. À época, as UTIs haviam parado de receber pacientes há uma semana. De acordo com os funcionários do hospital, faltam materiais, equipamentos e médicos. "Na verdade, a UTI neonatal está precisando de tudo. Ela está bem precária", revela a enfermeira chefe Jaqueline Kofzalka. A UTI tem seis vagas para recém-nascidos e prematuros e quatro leitos para crianças de até 12 anos. O diretor do hospital, Eduardo Potulski, diz que sem o apoio financeiro do governo, não teria como manter as UTIs em funcionamento.



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