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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: DivulgaçãoA Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou 224 novos casos de
Influenza H3N2 nesta segunda-feira (3). Agora, o Paraná soma 262
diagnósticos positivos, com um óbito. A transmissão da doença é
considerada comunitária – quando o contágio entre pessoas ocorre no
mesmo território, entre indivíduos sem histórico de viagem e sem que
seja possível definir a origem da transmissão.
“Estamos passando por um momento atípico onde registramos aumento no
número de casos e procura hospitalar nas últimas semanas, pela Síndrome
Gripal e Síndromes Respiratórias Agudas Graves – SRAG’s, em pleno verão,
sendo que essas doenças possuem maior circulação no hemisfério Sul
geralmente no período do inverno”, disse o secretário de Estado da
Saúde, Beto Preto.
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Os sintomas da H3N2 são conhecidos e em sua maioria, provocam febre
alta, tosse, dor de garganta, cabeça, corpo e articulações. A orientação
da Sesa é que em caso de sintomas, a população deve procurar um serviço
de saúde para atendimento.
“As medidas não farmacológicas como uso de máscaras, lavagem das mãos e
uso do álcool em gel não é só pra Covid, isso também vale para a
Influenza. E em casos de contaminação, o principal é que as pessoas
busquem o atendimento nas Unidades de Saúde espalhadas por todo o
Estado”, afirmou o secretário.
Em até 48h da infecção pelo vírus da Influenza, o medicamento
oseltamivir (tamiflu), quando receitado por um médico e em dosagem
apropriada, possui efetividade contra o agravamento do quadro clínico,
diminuindo o risco de morte.
Beto Preto também reforçou a importância da vacinação. “Não estamos com
surto de gripe, porém mais de 700 mil vacinas contra a Influenza ainda
não foram aplicadas no Paraná. Precisamos que a população continue
buscando pela imunização, dificultando a infecção pelo vírus da gripe,
seja ele qual for”.
CASOS
A primeira confirmação da doença foi registrada
no Paraná no dia 2 de dezembro de 2021. Agora, os casos estão divididos
nos seguintes municípios: Paranaguá (15), Almirante Tamandaré (2),
Araucária (4), Bocaiúva do Sul (1), Campo Largo (5), Colombo (4),
Contenda (1), Curitiba (60), Fazenda Rio Grande (2), Pinhais (5), Rio
Branco do Sul (1), Rio Negro (11), São José dos Pinhais (10), Tijucas do
Sul (1), Carambeí (1), Castro (8), Ponta Grossa (4), Irati (2),
Guarapuava (6), Chopinzinho (2), Pato Branco (9), Ampére (2), Francisco
Beltrão (4), Foz do Iguaçu (12), São Miguel do Iguaçu (7), Cascavel
(3), Campo Mourão (3), Cianorte (1), Tuneiras do Oeste (1), Capitão
Leônidas Marques (1), Terra Boa (1), Tapira (1), Paranapoema (5),
Paranavaí (1), Itaguajé (1), Ivatuba (1), Maringá (8), Sarandi (1),
Apucarana (3), Jandaia do Sul (1), Cambé (2), Ibiporã (1), Londrina (8),
Rolândia (3), Bandeirantes (1), Cornélio Procópio (4), Nova Santa
Bárbara (1), Barra do Jacaré (1), Jundiaí do Sul (1), Santana do Irararé
(1), Santo Antônio da Platina (3), São José da Boa Vista (1), Palotina
(2), Quatro Pontes (1), Terra Roxa (1), Toledo (4) e Telêmaco Borba (2).
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Além de 14 casos de residências de outros estados (SP/MT/CE/MG/SC/RS/RJ)
atendidos em Paranaguá (1), Campo Largo (1), Campo Mourão (1), Colorado
(1), Cornélio Procópio (3), Curitiba (5), Rio Negro (1) e Floresta (1).
Destes, 130 são mulheres e 132 homens. A faixa etária varia de um mês a
89 anos de idade.
O óbito refere-se a uma mulher de 77 anos, com comorbidades, residente
em Maringá. A paciente foi internada no dia 8 de dezembro, evoluindo a
óbito no dia 11 do mesmo mês.
CEPAS
Com o passar do tempo, a doença sofre mutações,
surgindo as chamadas “sublinhagens”, como a H3N2 que é um tipo do vírus
da Influenza A (H3), circulante no Estado há pelo menos cinco anos.
Consequentemente, as sublinhagens possuem “cepas” que distinguem
especificamente o vírus responsável pela infecção, como é o caso da
Darwin, recém-descoberta na Austrália e inserida na H3N2.
Dentre os casos de H3N2 confirmados no Estado, três já foram confirmados
para a cepa Darwin, nos municípios de Castro e Pato Branco (duas
mulheres de 23 anos), além de um residente do Rio de Janeiro,
diagnosticado na cidade paranaense de Rio Negro (um hafimomem de 22
anos).
AÇÕES
A equipe responsável pela Assistência
Farmacêutica da Sesa já disponibilizou o medicamento oseltamivir para
todas as Regionais de Saúde e os estoques permanecem abastecidos.
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Além
disso, a secretaria também solicitou mais remédios ao Ministério da
Saúde e está em negociação para compra de testes rápidos específicos
para a gripe, afim de ampliar o monitoramento da doença no Estado.
Atualmente os diagnósticos de Influenza são realizados nos serviços de
saúde após procura por atendimento e também nas 34 unidades sentinela do
Paraná – responsáveis pela detecção de doenças circulantes por meio de
amostras aleatórias. Já com relação a nominação da cepa do vírus, a
confirmação depende do sequenciamento genômico da Fiocruz, no Rio de
Janeiro.
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