By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Lucas Figueiredo
O pódio em Yokohama que recebeu Bruno Guimarães, Matheus Cunha,
Richarlison e companhia poderia ainda ter tido Rodrygo, Vinicius Júnior,
Gérson e tantos outros prodígios brasileiros de até 24 anos que, por
diferentes motivos, não viajaram ao Japão.
Não que fosse necessária a chancela olímpica, mas a medalha de ouro
deste sábado confirma a qualidade desta geração de jovens jogadores.
Embora haja carências em determinadas posições (o que reflete na seleção
principal), o Brasil segue revelando talentos em larga escala.
Nas Olimpíadas, os veteranos Santos, Diego Carlos e Daniel Alves
agregaram a segurança necessária para o bicampeonato, mas foi dos
garotos o protagonismo.
Continua depois da publicidade
Douglas Luiz, Antony, Paulinho, Matheus Cunha e outros medalhistas no
Japão estavam também na França, em junho de 2019, quando o Brasil venceu
o Torneio de Toulon. O torcedor tem motivos para ficar irritado ao ver
seu clube desfalcado por conta de torneios ou jogos amistosos, mas eles
foram fundamentais para que esta Seleção olímpica fosse formada.
Embora prejudicado pela pandemia e também pela falta de liberação de
jogadores, o planejamento teve mais acertos do que erros e foi premiado
com o ouro. Além de convocar mais de 70 atletas e observar centenas "in
loco" ou à distância, Jardine viajou à Europa para negociar pessoalmente
com clubes a cessão de atletas para os Jogos de Tóquio.
O treinador pode ser criticado por algumas decisões, como a demora para
fazer substituições na final ou o apego a alguns jogadores que o
ajudaram no passado, mas foi capaz de driblar as adversidades e, mesmo
sem tanto tempo para treinamentos, montar um time competitivo e com uma
identidade bem definida.
Assim como foi no Pré-Olímpico, em 2020, na Colômbia, o Brasil teve
altos e baixos no Japão, inclusive na decisão em Yokohama. Na vitória por 2 a 1 diante da Espanha,
a Seleção levou pouco mais de 15 minutos até ajustar a marcação e
conseguir reter mais a bola. Quando adiantou um pouco mais a pressão e
passou a forçar erros adversários, cresceu, perdeu pênalti com
Richarlison e ainda assim conseguiu sair na frente, com Matheus Cunha.
Como em quase toda a caminhada do ouro, o Brasil se defendeu no 4-4-2 e
atacou num esquema com quatro homens de frente, no qual Guilherme Arana
virava um ponta-esquerda. O lateral, aliás, foi um dos destaques da
final e é uma das opções que a equipe olímpica oferece ao técnico Tite
na seleção principal.
O jovem do Atlético-MG não é o único. Os Jogos de Tóquio mostraram que
Daniel Alves segue vivo na briga por uma vaga no Catar em 2002, que
Douglas Luiz e Richarlison não estiveram por a caso na Copa América e
que Bruno Guimarães e Matheus Cunha merecem mais chances nas
Eliminatórias.
Continua depois da publicidade
CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.