sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Twitter estuda cobrar assinaturas para complementar receita com anúncios

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL EXTRA Imagem: Divulgação

O Twitter pode adicionar a cobrança de assinaturas ao seu modelo de negócio, além das receitas baseadas em publicidade. A rede social mencionou a possibilidade no comunicado aos investidores sobre os resultados do segundo trimestre de 2020, no final do mês passado — e o próprio Jack Dorsey, cofundador e diretor executivo da empresa, se referiu ao assunto na teleconferência que fez com os acionistas, segundo a CNN."(...) Estamos nos estágios iniciais de exploração de receitas adicionais em potencial, e oportunidades de produtos para complementar nossos negócios de publicidade", diz a carta do Twitter aos investidores. "Elas podem incluir assinaturas e outras abordagens".
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Segundo a empresa, a novidade ainda está em estudos muito preliminares e não se espera "nenhuma receita atribuível a essas oportunidades em 2020, mas vocês poderão ver testes [nesse sentido] ou nos ouvir falar mais sobre eles conforme nosso trabalho avançar."
Segundo a CNN, Dorsey enfatizou aos acionistas que "provavelmente haverá testes este ano".
— Teríamos que alcançar um nível realmente alto para pedir aos consumidores que pagassem por aspectos do Twitter — ponderou ele, mas confirmou que a empresa está buscando diversificar suas fontes de receita.
De acordo com o site, Dorsey frisou que a empresa quer garantir que "qualquer nova linha de receita seja complementar ao nosso negócio de publicidade".
A exploração de novas fontes de renda chega num momento de perdas para a companhia. O Twitter teve prejuízo de US$ 1,23 bilhão no segundo trimestre. No mesmo período de 2019, a companhia havia registrado lucro de US$ 1,12 bilhão.
E isso mesmo com um aumento de 34% no número de usuários, que chegaram a 186 milhões na plataforma.
Segundo a empresa, o resultado negativo se deve à provisão de US$ 1,1 bilhão feita para cobrir possíveis prejuízos no ano fiscal.
Some-se a isso a recente invasão da rede por hackers, que afetou contas de celebridades, politicos e empresários na rede.
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Antes mesmo da revelação dos estudos para as novas fontes de receita, sites de tecnologia apontaram que a companhia estaria criando uma equipe de assinaturas (segundo o The Verge, cognominada Gryphon) e postando anúncios de vagas para ela.
Depois, vazou no próprio Twitter uma enquete com usuários para saber por que serviços eles pagariam na rede social. O consultor de mídias sociais Matt Navarra postou um trecho da pesquisa, que perguntava se os usuários pagariam por insígnias personalizadas (indicando a profissão ou empresa em que a pessoa trabalha), pela função de desfazer o envio de um tuíte, por cores personalizadas para o perfil, por respostas automáticas, vídeos, educação a distância, pesquisas customizadas e outras características diferenciadas
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