By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro
afirmou nesta sexta-feira (19) que o governo estuda o fim da multa de
40% sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para demissão
sem justa causa e imediatamente em seguida disse desconhecer o assunto.
Bolsonaro fez a afirmação em entrevista depois de participar do evento
religioso "Conquistando pelos olhos da fé", na igreja Sara Nossa Terra,
em Vicente Pires, no Distrito Federal.
Questionado se a multa iria cair, respondeu:
Continua depois da publicidade
"Está sendo estudado, desconheço qualquer trabalho nesse sentido."
À noite, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência divulgou nota na qual afirma que não há estudo para o fim da multa.
"O Governo Federal esclarece que não existe qualquer estudo sobre o fim
da multa de 40% sobre o saldo do FGTS que o trabalhador recebe no caso
de demissão sem justa causa", diz a nota.
Na mesma entrevista concedida após o evento na igreja, Bolsonaro havia criticado a multa:
"Essa multa de 40% foi quando o Dornelles era ministro do FHC. Ele
aumentou a multa para evitar a demissão. O que aconteceu depois disso? O
pessoal não emprega mais por causa da multa", declarou.
Segundo o presidente, "é quase impossível ser patrão no Brasil".
"Defender o empregado dá mais voto. Eu pretendo lançar o programa Minha
Primeira Empresa para todo mundo que reclama do patrão ter chance de
ser patrão um dia”, disse.
Bolsonaro repetiu o que afirmava durante a campanha eleitoral – que o
trabalhador terá de optar entre ter menos direitos e mais emprego ou
mais direitos e menos empregos.
Continua depois da publicidade
“Eu tenho dito. Um dia o trabalhador vai ter que decidir: menos
direitos e emprego ou todos os direitos e desemprego. Isso perde voto.
Ganha antipatia de pessoas populistas, de comunistas. Colocam na cabeça
do povo que eu estou errado, perseguindo o pobre.”.
Para Bolsonaro, o empregado não pode considerar o patrão como inimigo.
Segundo ele, o funcionário precisa "olhar o patrão como pessoa que tem
que prosperar para melhorar o salário dele".
"É a velha divisão de classes. Não é só homo e hétero, branco e negro,
rico e pobre. É empregado e patrão também. A esquerda prega isso o tempo
todo para nos dividir e eles se perpetuarem no poder ou voltar ao poder
um dia", declarou.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.