By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que está cogitando nomear o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – um de seus cinco filhos – embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
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O presidente da República disse que a nomeação para a chefia da
chancelaria brasileira na capital norte-americana só depende do próprio
Eduardo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Segundo Bolsonaro, da parte dele, "decidiria agora"
"É uma coisa que está no meu radar, sim, existe essa possibilidade. Ele
[Eduardo] é amigo dos filhos do [Donald] Trump, fala inglês, fala
espanhol, tem vivência muito grande de mundo. No meu entender, poderia
ser uma pessoa adequada e daria conta do recado perfeitamente em
Washington", complementou.
Depois que Bolsonaro confirmou à imprensa a intenção de nomear o filho para a embaixada nos Estados Unidos, Eduardo afirmou, em entrevista à GloboNews, que vai "cumprir da melhor maneira" a missão que receber do "presidente", "onde quer que for".
De acordo com Eduardo, não deve passar deste final de semana a conversa
com o presidente e o ministro das Relações Exteriores na qual eles vão
definir a situação.
O especialista em Direito Constitucional Edison Carlos Fernandes explicou ao G1
que Eduardo Bolsonaro teria que abrir mão do mandato de deputado porque
a Constituição prevê que apenas chefes de missões diplomáticas
temporárias não precisam renunciar a mandato parlamentar para chefiar
missões diplomáticas permanentes, como é o caso de uma embaixada.
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Chancelaria acéfala
A representação do Brasil em Washington está sem embaixador desde abril, quando o diplomata Sergio Amaral foi transferido da chancelaria para o escritório do Itamaraty em São Paulo.
Jair Bolsonaro antecipou a mudança no comando da embaixada pela imprensa um mês antes de remover Sergio Amaral de Washington, às vésperas de embarcar para a primeira visita oficial aos Estados Unidos.
Na ocasião, o presidente justificou a mudança ao fato de que, segundo
ele, a imagem dele não estava boa no exterior e reclamou que é
apresentado fora do país como ditador, racista e homofóbico sem a devida
defesa dos diplomatas brasileiros.
Sergio Amaral estava à frente da embaixada brasileira nos Estados
Unidos desde 2016. À época, ele foi indicado para o posto pelo então
presidente Michel Temer. Antes, o diplomata já havia comandado em outras
duas ocasiões a embaixada em Washington, em 1984 e em 1992.
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