By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE – Imagem: Divulgação
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A Greve Geral tem a intenção de pressionar parlamentares a
recusar a proposta de Reforma da Previdência enviada ao Congresso
Nacional pelo governo federal. Os trabalhadores, principalmente os
ligados ao setor da Educação, também protestam contra os cortes de
recursos do Ensino Superior promovidos pelo MEC e pedem uma política
efetiva de geração de empregos que mude as consequências da Reforma
Trabalhista feita ainda no governo passado, pelo ex-presidente Michel
Temer.“Todos os servidores da UEPG são educadores de uma forma ou de outra. Além dos ataques do governo federal, o governo Ratinho Júnior também quer promover cortes nas universidades estaduais e pretende enviar projeto para a Assembleia Legislativa que prejudica muito a UEPG e as outras instituições de ensino superior do Paraná”, relatou o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho, durante a Assembleia.
“A urgência sobre a reforma da previdência é uma falácia, pois as mudanças não vão ter impacto imediato; a ideia de que a reforma vai resover a crise atual é falsa. Essa reforma tapa buraco nos déficits dos governo nesse momento imediato, mas não resolve os problemas reais do Brasil. O que é necessário no momento é a elaboração de políticas de geração de emprego e distribuição de renda para que o país volte a crescer”, disse o diretor de carreira docente do SINTESPO, professor Edson Armando Silva.
Servidores aprovam indicativo de greve estadual
Os filiados do Sintespo também aprovaram o indicativo de greve estadual a partir do próximo dia 25 de junho, tendo em vista que o governo não apresentou nenhuma proposta para o pagamento do reajuste, a popular data base.
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“Há três anos o governo do Paraná não repõe as
perdas da inflação para os servidores. O governador Ratinho Junior segue
os mesmos passos de Beto Richa e não quer pagar o que deve ao
funcionalismo público”, disse o vice-presidente do SINTESPO, Roberto
Rodrigues.“A defasagem dos salários já alcança mais de 17%, ou seja, é como se o governo deixasse de pagar dois meses de salário ao servidores. O poder de compra dos trabalhadoes está ruindo, causando também prejuízos à economia do Estado, pois o salário do trabalhador movimenta o comércio, o setor de serviços e a indústria”, salienta o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.
O diretor de carreira docente do SINTESPO, professor Edson Armando Silva, falou durante a Assembleia sobre a importância da união dos trabalhadores. “Temos que fazer essa mobilização em conjunto para, ao menos, recuperar essas perdas. Vamos nos juntar aos outros sindicatos do Estado com o Fórum das Entidades Sindicais e pressionar para que o governo mude de posição e somente unidos poderemos fazer isso”.
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