By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
A Fundação Municipal de Saúde (FMS)
confirmou laboratorialmente um caso de coqueluche em Ponta Grossa. Trata-se de
uma notificação no mês de janeiro deste ano referente a uma criança do sexo
feminino, com 1 mês de idade, fase em que ainda não recebeu a 1ª dose de vacina
contra a coqueluche. A coqueluche, conhecida popularmente como “tosse
comprida”, é uma doença transmissível causada por uma bactéria, Bordetella
pertussis, a qual compromete o aparelho respiratório.
O principal sintoma da doença é a tosse seca há 14 dias ou mais, associada a
outros sintomas.
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“Tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas em
uma única expiração; ruído ao inspirar; coloração arroxeada ao redor da boca,
saliência dos olhos e da língua (para fora da boca), salivação e vômitos
pós-tosse”, explica a chefe de vigilância epidemiológica, Caroliny Stocco.
De acordo com a chefe de
vigilância, em adolescentes e adultos, a coqueluche nem sempre se apresenta sob
a forma clássica. “A doença poderá manifestar-se sob formas atípicas, com tosse
persistente, porém sem paroxismos e o guincho característico”, ressalta
Caroliny.
A coqueluche é transmitida através
do contato direto da pessoa doente com pessoa suscetível, isso acontece pelas
gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar e ainda pode
acontecer a transmissão por objetos contaminados recentemente com secreções
respiratórias. “O período de transmissibilidade se estende do 5º dia após a
exposição até três 3 semanas após o início da tosse”, diz Caroliny.
Como prevenir
A vacina contra coqueluche é a
Pentavalente e está disponível na rede pública. O esquema é composto por três
doses, sendo que as aplicações acontecem aos dois, quatro e seis meses. Aos 15
meses é realizado o primeiro reforço com a vacina DTP e o segundo reforço deve
ser realizado aos quatro anos.
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Em 2014, o Ministério da Saúde
disponibilizou a vacina dTpa para gestantes, como estratégia para conferir
imunidade temporária para o bebê. “É uma vacina inativada, portanto, sem riscos
teóricos para a gestante e o feto. É recomendada a partir da 20ª semana até a
36ª semana de gestação”, esclarece Caroliny.
O indivíduo torna-se imune
temporariamente após adquirir a doença (aproximadamente 15 anos) ou após
receber vacinação adequada. Em média de cinco a 10 anos após a última dose da
vacina, a proteção pode declinar, e o indivíduo torna-se suscetível novamente.
Casos em Ponta Grossa
Os casos são monitorados pela FMS,
através da Gerência de Epidemiologia, e são notificados pelos estabelecimentos
de saúde. Em 2016 foram confirmadas 14 pessoas com a doença, em 2017 e 2018
seis casos cada e neste ano um até o momento, todos menores de um ano até 4
anos de idade. “Os casos suspeitos devem ser afastados de suas atividades
habituais (creche, escola, trabalho, entre outros) por pelo menos cinco dias
após o início de tratamento com o antibiótico preconizado por protocolo.
Trata-se de uma notificação no mês
de janeiro deste ano referente a uma criança do sexo feminino
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