By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: REDE SUL DE NOTICIAS – Imagem: Divulgação
A vida de Ilson, entretanto, não perde em nada para as histórias que roteirisam filmes.
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Um dos cinco filhos de uma família humilde de
Petrópolis, pai coveiro e mãe doméstica, Ilson viveu boa parte da
infância nos fundos de um cemitério. Os pais, retirantes do interior de
Minas Gerais, se conheceram e em de melhor sorte” foram para a Cidade
Maravilhosa. Moramos à beira de um barranco e quando meu pai morreu,
para sobreviver, eu e meus irmãos fazíamos trabalho de cemitério,
trabalhamos em feira, como flanelinhas na Catedral São Pedro de
Alcântara”. Ilson diz que foi alfabetizado no Convento Madre Regina, mas
junto com vários outros meninos do morro já estava na rua.Mas um dia, ao levar a bolsa de feira à uma senhora que já o conhecia, um novo capítulo da sua história começou a ser escrito.
“Como Petrópolis tem as tradicionais feira, eu conheci uma senhora cuja tia conhecia meu pai do cemitério. Eu fui levar a bolsa de feira na casa da família e ali começou uma nova história na minha vida, pois comecei a fazer os serviços de manutenção da casa e depois eles me tiraram da rua! Eu não tinha noção de que aquela família fosse mudar minha história”.
Em 1987 com o falecimento da esposa do então escritor Paulo Fernando Kronemberger, que já conhecia por se interessar por ufologia, Ilson disse que teve a felicidade de conhecer Guarapuava. “Na Serra da Esperança existia uma comunidade esotérica. Num dos vários congressos brasileiros de ufologia realizado Paulo Fernando kronemberg, a mãe dos meus filhos e mais duas amigas [uma médica e outra enfermeira] foram a Guarapuava conhecer o projeto Alfa Ômega, onde eu e mais outras pessoas já estávamos morando lá. Elas acabaram ficando”.
Ilson e a sua companheira viveram juntos por sete anos e tiveram os dois filhos. Em 1995 houve a separação e eu retornei a Petrópolis para ficar com minha mãe que já se encontrava idosa. Hoje vivo continuo vivendo aqui e não aguento mais a saudade dos meus filhos que nunca mais vi. Só quero vê-los, saber deles, matar a saudade ”.
O endereço de Ilson é a Rua Paulino Afonso, Vila São José, 59, Petrópolis (RJ). Telefone: (24) 99295-5077.
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