By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
A Justiça do Paraná
determinou que a menina de cinco anos abandonada em uma rua no
bairro Novo Mundo, em Curitiba, seja afastada
da mãe. A informação foi confirmada à Banda B
por meio de uma fonte na tarde desta quinta-feira (22).
O caso, que foi filmado e viralizou
nas redes sociais, aconteceu no dia 31 de janeiro, quando a mãe tirou a filha
do carro e acelerou, andando alguns metros na via até pegá-la de volta. Após
investigação, a mulher foi indiciada pelos crimes de tortura-castigo e ameaça,
por ter tentado intimidar uma testemunha, segundo a Polícia Civil.
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Quase dois meses depois da
ocorrência, a menina continua sob a tutela da mãe, já que o pai resolveu não
disputar a guarda. “Ele, na verdade, só ficou com a criança por cerca de 15
dias após o caso, como uma condição temporária, porque a mãe não tinha
equilíbrio emocional para cuidar da menina. Mas agora as duas estão juntas,
como era antes”, disse o advogado de defesa da mulher, Igor José Ogar, em
entrevista à Banda B.
Questionado sobre o afastamento da
criança determinada pela Justiça, ele afirmou que deve pedir a reavaliação do
juiz sobre o caso. “Nós acreditamos que a decisão, que veio a público agora, é
incompleta, já que não diz para onde a criança vai. Cremos que atravessando uma
petição nossa e justificando os novos fatos, o juiz vá reconsiderar o pleito e
determinar que a criança fique com a parte com a qual ela tem mais afinidade,
que é a mãe”, completou o advogado.
De acordo com ele, a cliente ainda
não foi intimidada sobre a decisão judicial. A maior preocupação agora é com o
bem-estar da criança, que ainda não tem com quem ficar caso a resolução se
cumpra. “O juiz não determinou para onde a menina vai, pelo que soubemos por
meio de informações divulgadas pela imprensa. O pai provavelmente não tem
condições de permanecer com ela, devido às demandas do trabalho. Por enquanto,
o destino da criança é uma incógnita”.
Estado da mãe
Segundo Ogar, a indiciada está
sendo atendida por psicólogos e, por isso, apresentou uma melhora significativa
no quadro de saúde desde o dia em que tudo aconteceu. “Ela está se tratando
justamente para ser uma pessoa, uma mãe melhor. Eu tenho certeza que será prejudicial
para a criança ser afastada desse jeito, porque ela vai sofrer mais uma vez. A
pessoa com quem a menina tem o maior laço afetivo é a mãe”, finalizou.
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