segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Moro ordena leilão de tríplex atribuído a Lula



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Lucas Baptista (Estadão)

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), ordenou nesta segunda-feira (29) o leilão do apartamento tríplex localizado no Guarujá (SP), que levou à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) na última quarta-feira (24).
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por supostamente ajudar a empreiteira a OAS a conseguir contratos com a Petrobras e, em troca, ganhar um apartamento no litoral paulista.
Em seu despacho de hoje, Moro determina ainda que o valor arrecadado seja depositado em conta judicial para ser posteriormente destinado a Petrobras, quando a ação judicial chegar ao fim.
O juiz também mandou cancelar a penhora do imóvel, que tinha sido determinada pelo TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), em dezembro, para pagamento de uma dívida da empreiteira OAS.
Na decisão, Moro cita reportagem sobre o não pagamento do IPTU do apartamento desde 2014, o que colocaria o imóvel em risco, já que mostra que ele está abandonado e pode ter seu valor depreciado. O magistrado cita Lula como o proprietário "de fato" do triplex.
“A omissão do recolhimento do IPTU pela OAS Empreendimentos, proprietária formal, ou pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proprietário de fato, coloca o imóvel em risco, com a possibilidade de esvaziamento dos direitos de confisco da vítima, no caso uma empresa estatal e por conseguinte com prejuízo aos próprios cofres públicos”.
O R7 entrou em contato com a defesa do ex-presidente e da OAS e aguarda o retorno das respostas.
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), condenou nesta quarta-feira (12) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex em Guarujá (SP), no âmbito da Operação Lava Jato. O ex-presidente respondia pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por meio do recebimento de R$ 3,7 milhões da empreiteira OAS, por meio de contratos da empresa com a Petrobras. Esse dinheiro, de acordo com a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), teria sido repassado a Lula por meio da compra e reforma do apartamento no litoral paulista

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