By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE – Imagem: JM
Um caso grave está sendo
investigado pela Delegacia da Mulher em Ponta Grossa. A situação envolve
um suposto estupro de vulnerável que teria ocorrido dentro do Hospital
Universitário Regional dos Campos Gerais (HU), ligado a Universidade
Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A vítima, uma mulher de 35 anos de
idade, viúva e moradora de uma área rural, está internada na unidade
depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido
popularmente como Derrame, e ficar em estado quase vegetativo. Seus
movimentos se resumem ao lado direito superior do corpo. O principal
suspeito do abuso é um técnico de enfermagem da unidade de 36 anos de
idade. Os nomes de ambos serão preservados.
Procurada
pela equipe de reportagem do Jornal da Manhã, a delegada responsável,
Claudia Krüger, confirmou a situação. “O abuso teria ocorrido no final
do mês de julho, chegando até nós no início de agosto”, detalhou. Desde
então, algumas testemunhas já foram ouvidas. Entre elas, duas irmãs da
vítima – uma delas teria presenciado a situação”, diz.
De
acordo com as investigações, a irmã estaria de acompanhante no quarto
quando houve o abuso. “Isso teria ocorrido durante um atendimento do
técnico de enfermagem a paciente. Ele teria introduzido os dedos no
órgão genital da vítima. Não teria havido penetração”, descreveu
Claudia. Apavorada com o que havia presenciado, a irmã fingiu estar
dormindo. “O profissional teria conferido se a irmã estava realmente
dormindo”, disse a delegada. Passado algumas horas, a mulher procurou a
direção do HU. “O profissional está afastado das suas funções”,
completou a delegada. O suspeito deverá ser ouvido oficialmente dentro
do inquérito policial nos próximos dias.
Mesmo
afirmando acompanhar situações semelhantes a essa em anos de trabalho,
Claudia revela que a ocorrência chocou a equipe envolvida na ocorrência.
“O relato da irmã que acompanhou tudo é muito forte e não existem
contradições. Eu fui pessoalmente ao hospital para tentar ouvir a
vítima. Ela, mesmo no seu estado, confirmou o abuso”, expôs à delegada.
Claudia pede que se porventura outros pacientes tenham passado por algo
semelhante, que procurem a Delegacia da Mulher. O telefone para contato é
o (42) 3309-1300.
Hospital afirma que vem prestando todo apoio à investigação
A
direção do HU enviou uma nota oficial à equipe de reportagem do JM
sobre o assunto. O documento detalha qual foi o procedimento tomado pela
instituição ao tomar ciência do caso. “Tão logo houve a denúncia, o
servidor supostamente envolvido foi afastado de suas atividades. No
mesmo instante, a direção do HU iniciou procedimentos para a instauração
de processo administrativo, conforme determina o Estatuto dos
Servidores Públicos do Paraná”, aponta o material. Na sequência, a
direção procurou a Delegacia da Mulher para as providências cabíveis.
“Desde o ocorrido, a paciente e familiares receberam toda a atenção do
hospital, com acompanhamento psicológico e da assistência social”,
conclui a nota. O auxílio no trabalho de investigação da Polícia Civil
também foi destacado pela delegada Claudia Krüger. “Tanto a direção do
hospital, quanto à própria UEPG, não se omitiram e estão nos auxiliando,
da melhor forma possível, em tudo o que precisamos”, comentou.
Coren
O
Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren) também deverá ser
acionado para analisar a conduta do profissional. Com base no Código de
Ética da profissão, entre as proibições está “praticar e/ou ser
conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato, que
infrinja postulados éticos e legais”.
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