segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Dia-a-dia da Paralímpiadas - Com medalhas para o Brasil



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: GAZETA ESPORTIVA Imagem: Divulgação

 


O Brasil conquistou mais uma medalha de ouro nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira, Alessandro Rodrigo Silva superou seus adversários e venceu a disputa do lançamento do disco da classe F11, para deficientes visuais, com direito a recorde paralímpico, com a marca de 43,06m.
A medalha de prata ficou com o italiano Oney Tapia, que arremessou 40,89m, e o bronze ficou com o espanhol David Casinos Sierra, que obteve a marca de 38,58m. O recorde mundial da prova pertence a outro atleta da Espanha, Alfonso, Lopez-Fidalgo, cujo resultado de 44,44m perdura desde 1998.
A vitória foi muito comemorada por Alessandro Silva, que manteve a liderança do ranking mundial com o resultado. O atleta contou que o desporto paralímpico o ajudou a superar a desilusão com a perda da visão.
“Quando eu comecei a perder a visão, perdi o chão. Quase voltei a uma vida não muito legal, queria voltar a usar drogas, mas graças ao esporte… fui apresentado ao esporte paralímpico, as coisas foram encaminhando, passei por derrotas e vitórias. E, graças a Deus, consegui manter a liderança do ranking mundial com essa vitória, é muito maluco isso”, declarou ao canal Sportv.

O Brasil faturou mais um ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. A medalha dourada veio nas duplas mistas da bocha – categoria BC3, para atletas com severas limitações de coordenação nos braços, nas pernas e no tronco – após uma partida dura contra a Coreia do Sul. O placar final conquistado por Antonio Leme, o Tó, Evelyn de Oliveira e Evani Soares (reserva), foi de 5 a 2.
Esta é a primeira medalha de ouro do Brasil na classe BC3. O atleta que detém o maior número de ouros do Brasil na modalidade é Dirceu Pinto, que faturou quatro. Em Londres 2012, o atleta venceu no individual BC4 e nas duplas da categoria, ao lado de Eliseu dos Santos. Em Pequim 2008, Dirceu triunfou nas mesmas classes, também com Eliseu nas duplas. Maciel Sousa Santos, completa os ouros brasileiros, com sua vitória no individual BC2, de Londres.
A partida foi bastante disputada, apesar da vantagem no placar brasileiro. Na primeira parcial, o Brasil começou muito bem a disputa pelo ouro, abrindo fáceis 3 a 0. A equipe sul-coreana diminuiu no segundo período, 3 a 1. No terceiro, continuou pressionando, chegando aos 3 a 2.
Na última parcial, porém, o jogo recebeu tons mais dramáticos. A arbitragem afastou uma das bolas do Brasil, além de punir a equipe por alguns movimentos durante as jogadas, deixando a Coreia com duas chances de recuperar o placar. A torcida no Riocentro vaiava os árbitros, apoiando com força os brasileiros, que retribuíram, fechando a conta em 5 a 2.

Andre Brasil conquistou sua primeira medalha nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira, o nadador brasileiro ganhou o bronze nos 100m borboleta na categoria S10, para atletas com baixo grau de deficiência física, com o tempo de 56s50.
Campeão paralímpico dos 100m borboleta em Londres 2012, Andre Brasil acabou superado pelos ucranianos Denys Dubrov, que estabeleceu o novo recorde mundial e paralímpico da prova, com o tempo de 54s71, e Maksym Krypak, que ficou com a medalha de prata ao completar a prova em 54s90.
Com este bronze, Andre Brasil conquistou sua 11ª medalha paralímpica e está entre os quatro maiores medalhistas paralímpicos da história do País. Com sete ouros conquistados, o nadador só está atrás de Daniel Dias neste quesito. O atleta brasileiro ganhou cinco medalhas em Pequim 2008 e outras cinco em Londres 2012.
“Hoje ver meu filho andar, correr e se divertir e eu proporcionar tudo isso de oportunidade pra ele me remete a tudo aquilo que meus pais fizeram por mim. Sem tantas opções, oportunidades. Não quero trazer emoção pra esse momento, abomindo a palavra superação, que as pessoas usam no nosso esporte. A gente rala pra caramba, pra que as oportunidades venham nas nossas vidas. Muitas vezes eu cabulava aula, minha mãe puxava minha orelha, então eu sei o quanto importante foi aquele momento. Se a gente para de sonhar, a genter morre. Pai, mãe, só tenho a agradecer a vocês. Filho, eu espero que você entenda um dia por eu não estar em casa”, disse um emocionado Andre Brasil ao canal Sportv.
Nesta edição dos Jogos Paralímpicos, Andre Brasil tem chances conquistar mais medalhas. O nadador ainda compete nas provas dos 100m e 400m livres, além dos revezamentos 4×100 livre e medley.

O Brasil ganhou mais uma medalha no atletismo paralímpico. Nesta segunda-feira, a equipe de revezamento 4x100m masculino foi prata na classe T42-47, para atletas com amputação nos membros superiores ou inferiores, com o tempo de 42s04. Os brasileiros chegaram em terceiro lugar, mas herdaram a segunda posição dos Estados Unidos, que foram desclassificados.
A equipe brasileira, formada por Renato Cruz, Yohansson Nascimento, Petrúcio Ferreira e Alan Fonteles, terminou atrás dos EUA e da Alemanha, mas foi beneficiada pela desclassificação dos norte-americanos, que bateram o recorde um mundial, porém erraram em uma passagem de bastão e tiveram a marca desconsiderada.
Com a exclusão dos Estados Unidos, a medalha de ouro ficou com os alemães, que fizeram o tempo de 40s82 e estabeleceram um novo recorde paralímpico para a prova, superando a marca de 41s78 da equipe da África do Sul, obtida nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012. O bronze ficou com o Japão, que completou o percurso em 44s16.
A prata foi muito comemorada por Alan Fonteles, Responsável por encerrar o revezamento brasileiro, o atleta celebrou o resultado da equipe, que lhe deu a primeira medalha nesta edição das Paralimpíadas. O velocista ficou fora das finais dos 100m e dos 200m, prova em que subiu ao lugar mais alto do pódio em Londres 2012, ao desbancar Oscar Pistorius.
“Mudou de cor, mas pra mim tem um sabor muito grande, minha primeira medalha, sair de casa com uma medalha é de extrema importância porque fomos desclassificados em Londres (2012). E, dentro de casa, ganhamos um bronze que depois virou uma prata, só tenho a agradecer a todos os brasileiros que nos apoiaram”, disse ao canal Sportv.
Brasil se classifica para a final do 4x100m T11-13 com o melhor tempo – A equipe do Brasil do revezamento 4x100m masculino das classes T11-13, para deficientes visuais parciais ou totais, se classificou para a final da prova com o tempo de 42s69, a melhor marca entre os participantes. China, Namíbia e Uzbequistão também conquistaram a classificação.

Já classificadas para a fase mata-mata do basquete em cadeira de rodas, a Seleção Brasileira feminina perdeu para o Canadá por 82 a 49 e fechou a primeira fase na quarta colocação do grupo A. Agora nas quartas de final, Brasil irá enfrentar os Estados Unidos, primeiras colocadas do grupo B e grandes favoritas ao ouro.
Precisando vencer para fugir do duelo com os EUA logo nas quartas, as brasileiras viram o Canadá abrir uma boa vantagem logo nos primeiros minutos. Com uma boa sequência, a equipe encostou no placar, 12 a 8, mas logo parou de acertar os arremessos e viu as adversárias fecharem o quarto com o dobro da pontuação.
A segunda parcial foi similar à primeira, com as canadenses pontuando bem e abrindo mais 15 pontos de vantagem. Jogo foi para o intervalo com 49 a 22 para as norte-americanas, com Cindy Ouellet chegando aos 17 pontos. Pelo Brasil, Vileide seguiu sendo o destaque, pontuando seis vezes.
Na penúltima parcial, as brasileiras conseguiram se manter próximas no placar, mas voltaram a perder, desta vez por 19 a 12. Marcando muito bem, o Brasil conseguiu, ao menos, vencer a última parcial por 15 a 14 e diminuir a vantagem no final da partida.
Brasileiras voltam à quadra já nesta segunda-feira, às 21h, contra os Estados Unidos. O Canadá, por sua vez, irá enfrentar os Países Baixos, equipe que ficou na segunda colocação do grupo B. Os outros duelos serão Grã-Bretanha x China e Alemanha x França.

Primeiro atleta na história do Brasil a chegar em uma final individual do tênis de mesa, Israel Stroh não conseguiu vencer novamente o britânico William John Bayley e ficou com a prata da classe 7. Na partida, brasileiro foi derrotado por 3 sets a 1, parciais de 11/9, 5/11, 11/9 e 11/4.
No primeiro set, o brasileiro chegou a ter 9 a 7 no placar, mas tomou a virada e viu Bayley fechar em 11 a 9. Melhor na partida, Israel voltou bem e abriu 7 a 1 na segunda parcial, trocando pontos até finalizar o set em 11 a 5.
Na terceira etapa, os mesatenistas disputaram ponto a ponto até o nono ponto. Com 9 a 9 no placar, um ataque de Bayley desviou na rede e tirou Stroh da jogada. Na sequência, o brasileiro atacou uma bola para fora e perdeu o terceiro set.
Errando muito, Israel chegou a estar perdendo por 7 a 3 na parcial. Número um do ranking mundial, William aproveitou as falhas do atleta brasileiro e seguiu garantindo seus pontos para fechar o set em 11 a 4 e faturar a medalha de ouro da modalidade.
Israel já tinha vencido o britânico na estreia dos Jogos Paralímpicos pelo mesmo placar, mas não conseguiu repetir o feito. Em sua campanha, o brasileiro eliminou, ainda, os ucranianos Mykhaylo Popov e Maksym Nikolenko, números 2 e 3 do mundo.
Dupla mista perde no tiro com arco para a Turquia
Nas quartas de final da equipe mista no arco composto, a dupla brasileira Andrey de Castro de Jane Karla foi derrotada pelos turcos Bulent Korkmaz e Handan Biroglu. Disputando set a set, os brasileiros tinham a liderança até a penúltima parcial, mas, com duas pontuações baixas (8), tomaram a virada na decisão.

A primeira medalha do quinto dia dos Jogos Paralímpicos do Rio não demorou para sair. Na decisão dos 200m rasos da categoria T35 masculina, Fabio Bordignon correu bem e ficou na segunda colocação, garantindo mais um pódio para o atletismo brasileiro.
Com tempo de 26s01, o brasileiro ficou atrás do ucraniano Ihor Tsvietov, que cravou 25s11 e ainda bateu o recorde paraolímpico da modalidade. O argentino Hernan Barreto cruzou a linha de chegada com 26s50 – sua melhor marca na temporada – e completou o pódio da prova.
A prata de Bordignon foi a 25ª medalha brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio. Fábio, inclusive, foi o primeiro atleta a conquistar duas medalhas nesta edição dos Jogos, já que o velocista também ficou com a prata nos 100m da T35.
“Foi todo um trabalho feito nos últimos dois anos. (A torcida) Foi muito motivadora, até porque a gente do paralímpico não tem como ter um publico desse sem ser na Paralimpíada. Eles me ajudaram muito nesse pódio. Eu sempre sonhei com um momento desse desde que comecei e após 9 anos de para-desporto realizei um sonho”, comentou o atleta ao SporTV após sua prova.
Rodrigo Parreira também fatura segunda medalha no Rio 2016
A terceira medalha da segunda-feira também saiu no atletismo. No salto em distância T36, Rodrigo Parreira conquistou a prata em uma disputa acirradíssimo com o australiano Brayden Davidson, com os dois atletas alcançando a mesma marca e a decisão indo para os demais saltos.
Após falhar sua primeira tentativa, Rodrigo saltou 5,62m e igualou o recorde paralímpico quebrado pelo australiano no salto anterior. Melhor segundo salto deu a liderança para Brayden.
Logo no terceiro salto, o brasileiro recuperou a primeira colocação com um segundo salto superior ao de Brayden, que voltou a conquistar a liderança na quarta tentativa. Sem conseguir melhores resultados, Rodrigo ficou com a segunda colocação. Roman Pavlyk, da Ucrânia, com 5,61m, fechou o pódio.
Além do pódio no salto, Rodrigo conquistou, na noite deste sábado, a medalha de bronze na prova dos 100m rasos T36.
No arremesso de peso, Mauro Evaristo de Sousa se superou na última tentativa e garantiu a quarta colocação na categoria F42. Alcançando marca de 13,59m, o brasileiro ficou próximo aos 13,91m do sul-africano Tyrone Pillay, medalhista de bronze. Aled Davies, da Grã-Bretanha, foi o grande campeão, quebrando o recorde paralímpico com 15,97m.
Terezinha Guilhermina, Jhulia Karol e Jerusa Santos vão às semifinais do 200m T11
Na classificatória dos 200m rasos feminino T11, três brasileiras conquistaram a vaga na semifinal da modalidade. Atual campeã da prova, Terezinha Guilhermina (25s07) venceu a quinta bateria e fez o melhor tempo da classificatória. Vencedora na série 3, Jerusa Santos (26s60) também garantiu uma vaga na próxima fase. Com tempo de 26s59, Jhulia Karol não venceu sua bateria, mas também se colocou na semi.
Outras atletas que também se garantiram na semifinal foram as chinesas Zhou Guohua e Cuiqing Liu, medalhistas de prata e bronze, respectivamente, nos 100m T11, e a britânica Libby Clegg, medalhista de ouro. Na final da prova de maior velocidade, Terezinha foi desclassificada na final e ficou fora da briga por medalhas.

Daniel Dias segue colecionando medalhas paralímpicas na carreira. Na noite deste domingo, pela final dos 100m classe SB4, o maior medalhista brasileiro de todos os tempos travou um duelo com o chinês Jusheng Li e ficou com a medalha de prata, fechando a prova em 1min36s13.
O medalhista de ouro na prova completou com o tempo de 1min35s96. Quem ficou com o bronze foi o colombiano Moises Fuentes Garcia que terminou em 1min37s40.
Dias faturou a 24ª medalha do Brasil nos Jogos. No quadro geral, o país-sede aparece na quinta posição, atrás de China, Grã-Bretanha, Ucrânia e EUA.
Roberto Rodriguez fica em 5º nos 100m SB5
Pela final dos 100m peito SB5, Roberto Rodriguez, apesar de ter ficado longe dos líderes, com tempo de 1min39s82, acabou indo bem e terminou na quinta posição. Outro brasileiro que também participou da decisão foi Adriano de Lima que terminou m oitavo.
O pódio foi composto pelo sueco Karl Forsman, ouro com 1min34s27, seguido do sul-coreano Woo Geun Lim e do mexicano Pedro Rangel, que ficou com o bronze.
Guilherme Silva fica com o quinto lugar em prova com dois ouros 
Outro nadador verde e amarelo que também terminou com o quinto lugar, mas na decisão dos 100m peito SB13, foi Guilherme Silva. Na prova que contou com dois atletas dividindo o primeiro lugar, Oleksii Fedyna, da Ucrânia, e o usbeque Firdavsbek Musabekov, ele acabou ficando muito longe dos líderes, completando em 1min13s58.
Os medalhistas de ouro fecharam a prova com 1min04s94, enquanto o bielo-russo Ihar Boki ficou com o bronze, nadando em 1min06s71.

O atletismo segue rendendo medalhas ao Brasil nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Na noite deste domingo, pela final dos 100 m rasos classe T46/47, Teresinha de Jesus ficou com a medalha de bronze, completando o trajeto em 12s84.
No lugar mais alto do pódio, ficou a norte-americana Deja Young, que correu em 12s15. Com a medalha de prata, ficou a Alicja Fiodorow, com 12s46.
Esta foi a 22ª medalha brasileira no Rio de Janeiro. O país-sede se encontra na 5ª colocação do quadro geral de medalhas, atrás de China, Grã-Bretanha, Ucrânia e EUA.
Felipe Gomes garante o segundo lugar nos 100m T11 
Poucos segundos depois de Teresinha de Jesus pegar o bronze, Felipe Gomes tratou de assegurar mais uma medalha de prata para os “donos da casa”. Pela final dos 100m rasos classe T11, para deficientes visuais, ele ficou atrás apenas do norte-americano David Brown, completando a prova em 11s08.
O medalhista de ouro garantiu o lugar mais alto do pódio, fechando com o tempo de 10s99. Ananias Shikongo, da Namíbia, ficou com o bronze, após correr em 11s11.

Confira aqui o quadro de medalhas.

OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.