sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Dia-a-dia da Paralímpiadas 2016



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: GAZETA ESPORTIVA Imagem: Divulgação

 


Terezinha Guilhermina conquistou sua segunda medalha nos Jogos Paralímpicos do Rio. No início da tarde desta sexta-feira, a mineira terminou na terceira colocação na final dos 400m rasos classe T11 (para deficientes visuais) e levou o bronze.
Terezinha completou a prova com tempo de 57s97, atrás da venezuelana Sol Rojas, medalhista de prata com 57s64, e da chinesa Cuiqing Liu, que fez a marca de 56s71 e subiu mais uma vez ao lugar mais alto do pódio no Rio.
A brasileira, tricampeã paralímpica, já havia levado uma prata no Rio, no revezamento 4x100m. Com isso, o bronze desta sexta-feira é a primeira conquista individual de Terezinha, que tem três ouros, duas pratas e três bronzes em seu histórico de Paralimpíadas.
Foi a última participação de Terezinha Guilhermina nos Jogos do Rio. A atleta não conseguiu repetir a grande campanha que fez em Londres, quando levou dois ouros, nos 100 e 200m rasos, e Pequim, quando levou um ouro, uma prata e um bronze.

Depois de faturar o bronze no adestramento individual misto grau IA (atletas com limitações nos quatro membros e no tronco) na quinta-feira, Sergio Oliva voltou a atingir o feito nesta sexta. O brasileiro conquistou a medalha de bronze novamente, desta vez no estilo livre da mesma categoria.
Com o cavalo Coco Chanel, Oliva marcou 75.150 pontos, após receber 73.600 na nota técnica e 76.700 na artística. O topo do pódio ficou com a britânica Sophie Christiansen, que marcou 79.700. Anne Dunham, também da Grã-Bretanha, ficou com a prata, ao atingir 76.050 pontos.
Esta é a segunda medalha do hipismo brasileiro na história das Paralimpíadas. A primeira delas veio com o bronze de Oliva nesta quinta-feira. Coincidentemente, o cavaleiro foi responsável também pela conquista da 50ª medalha do Brasil na Rio 2016, marcando um feito histórico.

A Seleção Brasileira masculina de golbol conquistou o bronze nesta sexta-feira, após uma partida emocionante dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Liderados por Leomon Moreno, a equipe verde-amarela saiu com a vitória sobre a Suécia por 6 a 5, faturada no Golden Score, após começar perdendo por 4 a 0.
O primeiro tempo foi dominado pelos suecos. Jimmy Bjoerkstrand marcou duas vezes, a primeira a três minutos do fim da etapa, e a segunda a 28 segundos. Fatmir Seremeti foi quem acertou o primeiro gol, aos cinco minutos de jogo. Ao fim do período, a equipe europeia liderava por tranquilos 3 a 0.
O mesmo Seremeti foi quem iniciou os gols do segundo tempo, novamente aos cinco minutos. Sete segundos depois, o Brasil conseguiu descontar com Josemarcio Sousa, deixando o placar em 4 a 1. Pouquíssimo tempo depois, Leomon Moreno acertou seu primeiro gol, buscando a reação brasileira. Sousa voltou a marcar no minuto seguinte, encostando na Suécia.
A reação brasileira se sacramentou com mais um gol de Leomon. De pênalti, o brasileiro marcou faltando cerca de dois minutos para o final da disputa, deixando tudo igual. Bjoerkstrand voltou a marcar a 42 segundos do fim, recolocando a Suécia na frente. Porém, a estrela de Moreno seguiu brilhando, e nove segundos depois, foi a vez do brasileiro acertar mais um gol e levar a partida ao Golden Score (o primeiro a marcar é o vencedor).
No primeiro tempo complementar, que possui apenas três minutos, nenhuma das equipes conseguiu estufar as redes. Ao retornar para a segunda etapa, dez segundos após o início, Moreno brilhou mais uma vez. O brasileiro, que já havia marcado três vezes, converteu pela quarta, encerrando o jogo em 6 a 5, e bronze para o Brasil.
Esta é a segunda medalha do Brasil na modalidade em Paralimpíadas. Em Londres 2012, o país ficou com a prata após perder na final por 8 a 1 para a Finlândia. A disputa pelo ouro do golbol masculino será realizada ainda nesta sexta-feira, entre Estados Unidos e Lituânia, às 20h (de Brasília).
Mais cedo nesta sexta, a equipe feminina do golbol brasileiro não teve a mesma sorte. Também disputando o bronze, as meninas do Brasil foram derrotadas pelos Estados Unidos por 3 a 2, ficando com o quarto lugar na classificação geral do esporte na Rio 2016.

O Brasil conseguiu lugar no pódio no Futebol de 7 dos Jogos Paralímpicos. Jogando pelo bronze no Estádio de Deodoro, a equipe brasileira bateu a Holanda pelo placar de 3 a 1 e assegurou a medalha nesta sexta-feira. Leandrinho marcou os três gols que selaram o triunfo, enquanto Schuitert descontou.
Os anfitriões começaram a partida já impondo superioridade frente o time adversário, e trataram de largar na dianteira do placar logo cedo, e Leandrinho anotou o primeiro gol no minuto inicial do duelo.
A Holanda conseguiu equilibrar a disputa e suportou bem os ataques do Brasil no restante do primeiro tempo. Só na segunda etapa que a vantagem foi ampliada, novamente com Leandrinho, aos 19 minutos.
O prejuízo no marcador não intimidou os holandeses, que deram resposta logo na sequência, aos 24 minutos, com Schuitert. Nos minutos finais do jogo, no entanto, o Brasil freou o ânimo do rival e matou o jogo novamente com o artilheiro Leandrinho, que anotou o terceiro e fechou a vitória.
Destaque da partida, Leandrinho falou na saída do campo sobre a alegria de ter conseguido o bronze para o Brasil contando com o apoio da torcida.
“O time ainda estava um pouco abalado pela derrota na fase anterior, mas entramos aqui para honrar esse povo brasileiro e essa torcida maravilhosa que sempre nos apoiou. Conseguimos o que tanta gente que queria, uma medalha, independentemente de ser bronze temos que comemorar após uma vitória dessas, pois a gente merece”, declarou.

O Brasil conseguiu dobradinha no pódio do salto em distância feminino da classe T11 nesta sexta-feira. Saltando para 4,98m, Silvânia Costa foi a melhor da prova e levou a medalha de ouro, enquanto Lorena Spoladore ficou com o bronze, fazendo 4,71m em sua melhor marca. Thalita Simplício também competiu, mas ficou na quinta posição, com 4,54m.
A prata ficou com a marfinense Fatimata Diasso, que pulou para 4,89. Diasso liderava a prova e ia garantindo o ouro até a última tentativa de Silvânia, que em seu salto final finalmente conseguiu seu melhor desempenho do dia e foi capaz de ultrapassar a concorrente.
Silvânia vence o ouro justamente de uma prova a qual detém o recorde mundial, que é de 5,46m. Silvânia é irmã do também medalhista de ouro paralímpico Ricardo Costa, que no Rio 2016 garantiu a primeira medalha dourada para o Brasil, ao vencer a categoria masculina da mesma prova que a irmã, o salto em distância T11.
Curiosamente, Ricardo conquistou seu lugar no pódio em condições semelhantes a da irmã: estava atrás do concorrente que ficou com a prata antes de seu sexto e último salto, mas conseguiu se superar na tentativa final e sair vitorioso de maneira emocionante.

O medalhista paralímpico brasileiro Daniel Dias voltou para a piscina na manhã desta terça-feira em busca de uma vaga na final dos 50 metros costas na classe S5, e não decepcionou, ficando com o melhor tempo e assegurando a vaga na competição que valerá um lugar no pódio.
A margem para os concorrentes em após sua chegada na primeira colocação reforça a soberania de Daniel quando se trata de natação paralímpica. O nadador conseguiu um tempo de 56s46, vantagem considerável para os segundo e terceiro colocados, o britânico Andrew Mullen, que fez 37s77 e o vietnamita Thanh Vo, que cravou 39s62
Outros brasileiros também nadaram em busca de classificação para as finais nesta manhã e conseguiram chegar ao objetivo. Nos 100 metros livre da classe S13, Carlos Farrenberg fez 53s63, fez o quarto melhor tempo das três séries e vai para a final. Guilherme Silva e Thomaz Matera também nadaram na prova, mas ficaram de fora da relação de oito melhores classificados.
Pelos 50 metros costas feminino na classe S4, Edênia Garcia marcou 54s59, o quinto melhor tempo das séries e classificou-se para a disputa por medalha. O melhor desempenho da prova foi da chinesa Jiao Cheng, que quebrou tanto o recorde paralímpico como o mundial, com 47s68.

A Seleção Brasileira feminina de basquete em cadeira de rodas se despediu das Paralimpíadas nesta sexta-feira com vitória. Após ser eliminada nas quartas de final para os Estados Unidos, a equipe da casa começou perdendo, mas se recuperou no segundo quarto e manteve bom desempenho em quadra para superar a França por 59 a 37.
Depois da derrota da última terça-feira contra as norte-americanas, as meninas do Brasil entraram em quadra nesta sexta dispostas a encerrarem a participação da equipe nos Jogos Paralímpicos de forma digna e, de preferência, com um resultado positivo para presentear quem compareceu na Arena Olímpica do Rio.
O primeiro quarto não foi bom para o Brasil e o time encerrou o período com quatro pontos atrás no placar (12 a 8). O trauma da derrota diante dos EUA não se aplicou nos outros períodos do jogo contra as francesas e logo o time da casa se recuperou para assumir a frente no marcador.
Diferentemente dos primeiros minutos, a Seleção Brasileira atropelou as francesas no segundo quarto. Apostando no jogo coletivo, o time verde e amarelo mostrou bastante dinâmica dentro de quadra para virar a partida e manter a boa vantagem até o final do confronto, assegurando a vitória por 57 a 39 e, consequentemente, o sétimo lugar do torneio de basquete em cadeiras de rodas paralímpico.

O Brasil correu por medalha no atletismo na manhã desta sexta-feira, na final da prova de 400 metros rasos classe T37, com Paulo Pereira. O brasileiro, no entanto, acabou ficando fora do pódio, completando a prova na quinta colocação, com tempo de 54s67.
Quem ficou com o ouro foi o sul-africano Charl du Toit, que cravou 51s13 e ainda bateu o recorde paraolímpico da prova, até então de 52s70 e que pertencia ao ucraniano Oleksandr Driha, que conseguiu a marca nos Jogos de Atenas, em 2004.
Completando o pódio, o venezuelano Omar Monterola fez 52s93 e ficou com a prata, enquanto argelino Sofiane Hamdi completou a prova com 53s01 e levou o bronze.
Petrúcio do Santos se classifica – Em classificatória que valia vaga para a final dos 400 metros rasos T46/47, mais um brasileiro conseguiu tempo necessário para chegar à final e correrá por medalha: o corredor Petrúcio dos Santos, que fez 49s96 e ficou com o quarto melhor tempo.
Petrúcio correu na segunda bateria da prova e foi o melhor da sua série. Na classificação geral, com os oito classificados, o jamaicano Shane Hudson ficou com a melhor marca, fazendo 49s53. Ernesto Blanco, de Cuba, foi o segundo, com 49s68, e o austríaco Gunther Matzinger o terceiro, com 49s90.
Na terceira série da prova, o brasileiro Yohansson Nascimento também estava classificado para correr na raia 6, mas acabou desistindo da prova e sequer a disputou, ficando assim de fora da final.

Nas duas últimas finais disputadas por brasileiros na natação dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro desta quinta-feira, o Brasil saiu sem medalhas. As competições foram o revezamento feminino 4x100m livre, 34 pontos, e a final dos 100m livre masculino, categoria S11 – destinada aos deficientes visuais.
Na primeira competição, o país anfitrião foi representado por Mariana Ribeiro, Camille Cruz, Joana Maria Silva e Veronica Almeida, terminando em sétimo lugar, com 4min56s39 totais. O ouro da prova ficou com a Austrália, que marcou 4min16s65. Estados Unidos e China completaram o pódio, respectivamente.
Matheus Souza entrou na piscina para a final dos 100m masculino, categoria S11. O brasileiro completou a prova em 59s80, chegando na quinta colocação. O lugar mais alto do pódio ficou com o americano Bradley Snyder, que quebrou o recorde paralímpico ao chegar em 56s15. Bozun Yang, da China e Keiichi Kimura, do Japão, conquistaram prata e bronze, respectivamente.
TÊNIS DE MESA
Na semifinal do tênis de mesa por equipes, classe 3 – atletas que competem em cadeiras de rodas – o Brasil foi derrotado pela Alemanha, por 2 partidas a 0. Na primeira partida, os alemães venceram por 3 a 0. Na segunda, a vitória foi por 3 a 1. Agora, a dupla brasileira disputará o bronze contra a Tailândia, nesta sexta-feira.

A Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado não conseguiu avançar às finais dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. A equipe sofreu a derrota nesta quinta-feira, para os Estados Unidos, por 3 sets a 0, parciais de 25/13, 28/26 e 25/18.
Esta foi a melhor campanha das meninas do voleibol sentado brasileiro na história das Paralimpíadas. Em Londres 2012, a seleção verde-amarela ficou com o 5º lugar, após derrotar a Grã-Bretanha, por 3 sets a 1.
Agora, o Brasil duelará pela medalha de bronze. A disputa será contra a Ucrânia, que foi derrotada pela China, também por 3 sets a 0, mais cedo nesta quinta, com parciais de 25/14, 25/23 e 25/20.

Felipe Gomes e Daniel Silva faturaram mais duas medalhas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, prata e bronze, respectivamente. O feito aconteceu nesta quinta-feira, na prova dos 200m rasos, classe T11 – destinada aos atletas com deficiência visual grave.
Ao lado do guia Jonas de Lima Silva, Felipe cruzou a linha de chegada em 22s52. Já Daniel completou a prova em 23s04, ao lado de Heitor de Oliveira Sales. O ouro ficou com Ananias Shikongo, da Namíbia, que chegou em 22s44, novo recorde paralímpico na prova.
Esta é a quinta medalha de Felipe Gomes em Paralimpíadas. Na Rio 2016, o brasileiro já havia vencido o ouro no revezamento 4x100m (T11-13), além da prata nos 100m T11. Além disso, o velocista era o campeão olímpico dos 200m rasos, já que faturou em Londres 2012. No evento, também foi bronze nos 100m. Ao lado de Felipe, Daniel também foi ouro no revezamento 4x100m. Na Paralimpíada britânica, o atleta conquistou a prata nos mesmos 200m desta quinta.
No arremesso de peso feminino, categoria T35 – para atletas com coordenação limitada não-cadeirantes, Marivana Oliveira conquistou o bronze. A alagoana arremessou 9m28 nesta quinta-feira, ficando atrás da chinesa Jun Wang, com 13m91, e a ucraniana Mariia Pomazan, 13m59.
Representante brasileira na final dos 5000m, categoria T54 – para atletas cadeirantes – Maria de Fátima Fonseca Chaves ficou na nona colocação geral, ao completar a prova em 12min06s15. A final foi dominada pelos Estados Unidos, com três atletas do país no pódio: Tatyana McFadden, Chelsea McClammer e Amanda McGrory, ouro, prata e bronze, respectivamente.
Medalhista de bronze na prova dos 100m rasos, classe T47 – atletas amputados – Teresinha de Jesus não chegou a largar na primeira fase dos 200m, na mesma categoria. A brasileira sentiu uma lesão na panturrilha direita, nesta quarta-feira, quando desistiu da prova dos 400m.

Sergio Oliva conquistou uma medalha histórica para o Brasil na tarde desta quinta-feira. No adestramento individual misto grau IA (para atletas com limitações nos quatro membros e no tronco), o cavaleiro ficou com o bronze, carimbando o pódio de número 50 da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio.
Com o cavalo Coco Chanel, Oliva teve pontuação total de 73.826, atrás das britânicas Sophie Christiansen (78.217) e Anne Dunham (74.348), ouro e prata respectivamente. Outra representante brasileira na prova, Vera Lucia Mazzili ficou com a 18ª posição, com nota de 67.130.
Foi o 16º bronze do Brasil nos Jogos do Rio. O país ainda tem 10 ouros e 24 pratas. A campanha brasileira é a melhor da história das Paralimpíadas desde a quarta-feira, quando a natação carimbou a medalha de número 48 no revezamento 4x100m masculino, superando o número de pódios de Pequim 2008.

Confira aqui o quadro de medalhas.

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