By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: GAZETA ESPORTIVA – Imagem: Divulgação
O Brasil subiu a mais um pódio na natação dos Jogos Paralímpicos do Rio nesta quarta-feira. Na última prova do dia, a equipe formada por Daniel Dias, André Brasil, Ruiter Silva e Phelipe Rodrigues conquistou a medalha de prata no revezamento 4x100m masculino em 3min48s98. Com o resultado, o Brasil atingiu a 48ª medalha no Rio e carimbou sua melhor campanha na história dos Jogos.
Em uma prova espetacular, a Ucrânia dominou com todos os seus atletas e levou o ouro, com tempo de 3min48s11. A China fez 3h50min41 e ficou com a medalha de bronze.
Para levar a prata, a equipe brasileira contou com uma grande recuperação, já que decidiu por largar com Daniel Dias, nadador da classe S5. Em meio a competidores de classes superiores, ou seja, com menos comprometimento motor, o multicampeão terminou na oitava colocação e a uma grande distância dos adversários.
A recuperação veio na segunda largada, com André Brasil, que fez seus 100m em apenas 50s89, encostando na linha de frente. Depois, foi a vez de Ruiter Silva, da classe S9, fazer outra grande apresentação e colocar o Brasil de vez entre os líderes. Phelipe Rodrigues, da classe S10, fechou a prova.
Foi a 15ª medalha da natação brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio. A conquista é ainda mais especial para Daniel Dias, que subiu ao pódio pela 21ª vez na carreira e está a duas medalhas de tornar-se o maior medalhista da história das Paralimpíadas ao lado do australiano Matthew Cowdrey.
O paulista Carlos Farrenberg conquistou, na noite desta quarta-feira, sua primeira medalha paraolímpica. Nos 50m livre da categoria S13, para atletas com deficiência visual parcial, Carlão ficou com a prata após fechar a prova em 24s17.
O ouro foi para o bielorrusso Ihar Boki, que bateu o recorde mundial em 23s44. O pódio foi completado pelo uzbeque Muzaffar Tursunkhujaev, com 24s21.
Apesar de nunca ter subido ao pódio dos Jogos Paralímpicos, Carlos Farrenberg tem no currículo conquistas importantes, como o título mundial de piscina curta S13 em 2009 e os vice-campeonatos mundiais nos 100m livre, em 2006, e nos 50m livre, em 2015.
Carlão conquistou a medalha de número 47 do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio, e a 14ª da natação. O esporte ainda pode trazer mais um pódio para o país nesta quarta-feira a partir das 20h19 (de Brasília), na final do revezamento 4x100m livre masculino, com a lenda Daniel Dias na piscina.
O Brasil conquistou mais uma medalha no atletismo no início da noite desta quarta-feira. O time verde-amarelo levou a prata no revezamento 4x100m feminino da classe T11-13, para deficientes visuais, com tempo de 47s57. O ouro foi para a China, que fez a prova em 47s18 e bateu o recorde mundial.
Foi a primeira medalha de Terezinha Guilhermina nos Jogos do Rio de Janeiro. Ela, que não teve sucesso nos 100m e 200m rasos, sobe ao pódio paraolímpico pela quarta vez na carreira. Além de Guilhermina, a equipe brasileira foi formada por Thalita Simplício, Alice Correia e Lorena Spoladore.
O atletismo brasileiro conquistou sua 23ª medalha nos Jogos do Rio, número que representa a metade dos pódios conquistados pelo país na competição. Até aqui, foram sete ouros, 10 pratas e seis bronzes oriundos do atletismo.
Teresinha de Jesus sofre contusão antes de final dos 400m – O Brasil poderia ter sua 24ª medalha garantida ainda nesta quinta, porém, Teresinha de Jesus sofreu uma contusão antes da final dos 400m rasos feminino classe T45-47 – para atletas com deficiência nos membros superiores – e ficou de fora da decisão pelo pódio. A atleta já contribuiu para a contagem de medalhas brasileira, já que levou o bronze nos 100m rasos no domingo.
O Brasil conquistou mais uma medalha nesta quinta-feira na Paralimpíada do Rio de Janeiro. Na final do ciclismo de estrada contrarrelógio masculino, classe C5, o brasileiro Lauro Cesar Chaman conquistou a medalha de bronze ao terminar a prova com o tempo de 37min37s43.
O contrarrelógio C5 é disputado em duas voltas de 15 km cada. Nos primeiros 15, Lauro Cesar Chaman terminou com o tempo de 19min1603. Já na parte final da competição, o brasileiro fez o tempo de 18min21s40 e garantiu o terceiro lugar, atrás apenas do australiano Alistair Donohoe e do ucraniano Yehor Dementyev, medalha de ouro com o tempo de 36min53s23.
Outro brasileiro que participou da final foi Soelito Gohr, que acabou na nona colocação, com 40min49s70.
A medalha conquistada por Chaman é a primeira de sua carreira olímpica. Em Londres 2012, o brasileiro de 29 anos ficou de fora por ter sido flagrado no antidoping.
O bronze conquistado no ciclismo de estrada é a 45ª medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. O país anfitrião ocupa a quinta colocação, com 10 ouros, 21 pratas e 14 bronzes.
Medalhista de prata nos 100m rasos da categoria T38, Verônica Hipólito voltou às pistas dos Jogos do Rio 2016 nesta quarta-feira para a prova dos 400m na mesma categoria e conquistou o primeiro pódio brasileiro nesta quarta-feira com a medalha de bronze. Agora, o Brasil chegou ás 44 medalhas e ultrapassou o total dos Jogos de Londres 2012.
Correndo na raia três, a velocista de 20 anos foi bem na largada e se colocou na briga por medalhas. Na última curva, Verônica se colocou entre as três primeiras, mas não aguentou o ritmo e acabou ficando para trás, garantindo a terceira colocação. Brasileira cravou 1min03s14.
A grande campeã foi a britânica Kadeena Cox, terceira colocada na prova dos 100m. Velocista fez tempo de 1min00s071 e bateu o recorde mundial da prova. Chinesa Junfei Chen ficou com a medalha de prata.
Na final dos 100m, a brasileira (12s88) ficou atrás apenas da britânica Sophie Hahn, que bateu o recorde paraolímpico da prova com 12s62. Hahn não disputou a decisão desta quarta.
Bronze de Verônica foi o 13º conquistado pela delegação brasileira. País também tem dez medalhas de ouro e 21 de prata. Mesmo superando os 43 pódios de Londres 2012, o Brasil ainda está longe do retrospecto em números de ouros, já que na última Paralimpíadas foram 21.
Manhã de quarta teve final do arremesso de peso e nova medalha garantida
Quem também garantiu uma medalha para o atletismo brasileiro nesta quarta foi a prova dos 200m rasos T11 masculino. Felipe Gomes, com 22s50, e Daniel Silva, 23s01, fizeram o segundo e terceiro melhor tempo, respectivamente, e disputarão a final da prova nesta noite. Como apenas quatro competidores correm por vez na T11 – devido à presença dos guias nas raias – o Brasil já tem, pelo menos, caso não sofra com desclassificações, um bronze garantido na categoria.
Bronze no arremesso de disco, Izabela Campos não foi tão bem no arremesso de peso F12 e terminou na 11ª colocação, alcançando 10,11m. Assunta Legnante, da Itália, levou o ouro (15,74m), com Safiya Burkhanova, Uzbequistão, na segunda colocação (15,05m) e Rebeca Valenzuela Alvarez, do México, na terceira (13,05).
Na semifinal dos 5.000m T54, Maria de Fática Fonseca completou a prova em 12min08s52 e garantiu uma vaga na final da prova com o décimo melhor tempo. 12ª colocada (12min16s03), Aline Rocha ficou de fora da decisão.
Ouro com o revezamento 4×100 T11-13, Diogo Ualisson queimou sua largada na semi dos 100m rasos T12 e perdeu a chance de medalha na prova. Finais do atletismo começam a partir das 17h48 (de Brasília).
Confira aqui o quadro de medalhas
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