By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TERRA – Imagem: Divulgação
A senadora e o ex-ministro foram citados nas delações do doleiro
Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Um
novo delator, Antônio Carlos Pieruccini, afirmou que o dinheiro foi
transportado, em espécie, de São Paulo para Curitiba, em quatro viagens e
que teria sido entregue a Ernesto Kugler.
Se o STF decidir receber a denúncia, Gleisi e Paulo Bernardo vão virar
réus na ação penal. O advogado Rodrigo Mudrovitsch, que representa a
senadora e o ex-ministro, disse que vai esperar a intimação pelo
ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no STF, para
apresentar a defesa. “A denúncia causou surpresa e indignação. É uma
denúncia frágil e merece ser derrubada pelo Supremo”, disse à Agência
Brasil.
Em nota, os advogados de Gleisi informaram que “todas as provas que
constam no inquérito comprovam que não houve solicitação, entrega ou
recebimento de nenhum valor por parte da senadora. A denúncia sequer
aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações
que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal”. “Ao
apagar das luzes, depois de um ano e meio da abertura do inquérito, uma
terceira pessoa [Antônio Carlos Pieruccini] aparece disposta a dizer que
teria realizado a suposta entrega de valores, numa nova versão que foge
de qualquer raciocínio lógico. Vale lembrar que esta pessoa é
amigo/sócio/ funcionário de Alberto Youssef, o que comprova ainda mais a
fragilidade das provas e se vale do mesmo advogado de Alberto Youssef
para fazer sua delação”, informa a nota
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