quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Ministério da Agricultura suspende vacinação da febre aftosa no Paraná


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação

O Ministério da Agricultura autorizou, nesta terça-feira (15), a suspensão da vacinação da febre aftosa no Paraná a partir de novembro.
Com a medida, o Paraná se junta a Santa Catarina como os únicos estados do país em que não há vacinação dos rebanhos bovinos contra a doença.
O Brasil não registra um caso de febre aftosa desde 2006. Em 2017, o governo federal publicou um plano de metas para suspender a vacinação em todos os estados até 2026.
A previsão inicial do plano era que o Paraná suspendesse a vacinação apenas em 2021, mas com a adoção de algumas medidas, o estado conseguiu antecipar o calendário.
Entre estas medidas estão a contratação de veterinários e a instalação de postos na divisa com outros estados para o controle no tráfego de animais.
Segundo o ministério, a partir de janeiro de 2020 será proibido o ingresso no estado de animais que tenham sido vacinados. 
Continua depois da publicidade
Impacto
Segundo o calendário, o Brasil deve pleitear em setembro de 2020 o reconhecimento do estado como área livre de aftosa sem vacinação para que, em maio de 2021, a suspensão seja reconhecida internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
"O principal impacto disso é atingir mercados mais exigentes", afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
De acordo com o ministério, há cerca de 9,5 milhões de cabeças de gado no Paraná. Com a suspensão da vacinação, os custos de produção de carne bovina no estado devem cair cerca de R$ 20 milhões ao ano.
Segundo o Governo do Paraná, o estado é responsável por cerca de 25% das exportações de carnes do Brasil. "Nós teremos condições de acessar mercados que hoje ainda não consomem a proteína produzida no Paraná por causa da vacina", afirmou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
A estimativa do governo do estado é que as exportações subam de 107 mil toneladas ao ano para 200 mil toneladas.
"Com a suspensão, o Paraná passa a ter um selo sanitário muito melhor para o resto do mundo", afirmou o governador Ratinho Júnior. 
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.