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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TN ONLINE – Imagem: DivulgaçãoUma fatalidade foi registrada na tarde da da última sexta-feira (7).
Uma criança, de 2 anos, morreu engasgada com uma tampa de garrafa pet. O
caso ocorreu em Macapá, Amapá.
Equipes
de socorro do Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes e do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atenderam a vítima, identificada
como Arthur Gomes Benjamim, porém, ela não resistiu.
De acordo
com os socorristas, o menino estava com as vias aéreas obstruídas.
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Após o
óbito ser confirmado, o corpo de Arthur foi levado para perícia na
Polícia Científica.
Pai do garoto se pronunciaO pai da criança se pronunciou pela primeira vez sobre o caso na
última terça-feira (11). O homem disse, por meio de uma carta de
esclarecimento, que está sofrendo diversas críticas, principalmente nas
redes sociais e da família materna do garoto.
No relato, Carlos
Alberto Gomes Pereira Filho, que trabalha como delegado da Polícia Civil
do Amapá, disse que fez de tudo para salvar a vida do filho e detalha o
sofrimento que passa com as alegações de negligência. Os dois estavam
sozinhos no momento do acidente.
"Eu fiz de tudo para salvar a
vida do meu filho. Quando ele engoliu a tampinha, estava próximo de
mim, e o fez no momento em que eu estava organizando as coisas pós
almoço. Não houve falta de cuidado, ele estava sendo monitorado, foi uma
tragédia que eu não desejo a nenhum pai ou mãe", contou."Pergunto, então, quem é que vai imaginar que o filho vai morrer por
ter uma garrafa pet de água mineral em casa? Em qual contexto esse
resultado é imaginável ou esperado? Qual pai pode ser apontado como
negligente por isso? Na verdade, fossem as acusações só de negligência,
seriam menos dolorosas. Estou diariamente sendo chamado de assassino."
Ainda
de acordo com o pai, a tragédia aconteceu na cozinha da casa dele, logo
após o almoço. O filho estava a poucos metros brincando no chão.
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Quando
a criança ficou em silêncio, Carlos Alberto se virou e percebeu que ela
já não estava se mexendo.
"Assustado e sozinho, tentei
identificar o que estava ocorrendo, mas no momento de desespero não
consegui entender ou detectar o motivo, a reação que consegui ter,
naquele momento, foi de checar os seus sinais vitais, que estavam
presentes. Imediatamente, coloquei ele no meu colo e o levei às pressas
até a unidade de saúde mais próxima", escreveu.
"Lá chegando, o
médico imediatamente o atendeu. A equipe médica optou por chamar o SAMU,
que chegou após aproximadamente 30 minutos, o que aumentou ainda mais a
minha angústia, já que não sabia o que estava acontecendo com o meu
filho. Após a sua chegada a equipe do SAMU rapidamente identificou o
problema e retirou uma tampinha de garrafa pet das vias aéreas do meu
filho. Infelizmente, ele já não apresentava mais sinais vitais."
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