sexta-feira, 29 de maio de 2020

Bolsonaro dá ultimato ao STF: ‘chega’

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL BEM PARANA Imagem: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (28) que “ordens absurdas não se cumprem”. A declaração foi feita um dia depois da realização de operação da Polícia Federal que teve como alvos pessoas ligadas a Bolsonaro. Em ação da PF, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), empresários, políticos e blogueiros aliados do presidente tiverem celulares e computadores recolhidos, como parte do inquérito que apura ataques e fake news contra ministros do Supremo.
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“Repito, não teremos outro dia igual ontem. Chega! Chegamos no limite. Estou com as armas da democracia na mão. Eu honro os meus compromissos no juramento que fiz quando assumi a Presidência da República.” “Respeito o Supremo Tribunal Federal, respeito o Congresso Nacional, mas para esse respeito continuar sendo oferecido da minha parte, tem que respeitar o poder Executivo também. Humildade, lealdade ao povo brasileiro,
“Nunca tive a intenção de controlar a PF, pelo menos isso serviu para mostrar ontem. Mas, obviamente, ordens absurdas não se cumprem e nós temos que botar um limite nessa questões”, declarou.
Live
Mais tarde, em transmissão ao vivo pela internet, Bolsonaro Bolsonaro comentou a operação da PF, afirmando que o cumprimento das diligências foi algo “lamentável” por atingir “gente de bem”. Ao todo, 29 pessoas foram alvo da operação.
“Houve uma operação da PF, 29 pessoas, a maioria delas sofreram busca e apreensão, hoje pela manhã eu falei sobre isso. O que é bom quando você se expressa é porque você se coloca no lugar da pessoa que sofre esse ato. Imagina se eu fosse um capitão da reserva com atividades bastante assíduas nas redes sociais”, disse.
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Bolsonaro ainda saiu em defesa do ministro da Educação, Abraham Weintraub, após os ataques que o próprio ministro desferiu a membros do Supremo Tribunal Federal em reunião ministerial de 22 de abril, cujo vídeo foi divulgado na última sexta. Segundo Bolsonaro, "Weintraub jamais falaria o que disse no dia 22 em reunião aberta". O presidente afirmou também que o ministro "extrapolou" na ocasião.
Na terça, 26, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu cinco dias para que Weintraub prestasse esclarecimentos sobre as declarações feitas durante a reunião ministerial em que o chefe da Educação afirmou que "botava todos esses vagabundos na cadeia, começando no STF".
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