quarta-feira, 10 de julho de 2019

Justiça condena vereadores de Piraquara por desviar parte de salários de funcionários da Câmara


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: RPC

Três vereadores de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, foram condenados pela Justiça, nesta terça-feira (9), por desviar parte dos salários de funcionários da Câmara.
Os parlamentares Leonel de Barros Castro (PSC), Weliton Santos Figueiredo (PDT) e Valmir Soares Maciel (PSB), foram condenados à prisão e pagamento de multa.
A condenação também prevê a perda dos mandatos eletivos dos réus e quaisquer cargos ou funções públicas que eventualmente ocupem. 
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Veja, abaixo, por quais crimes e quais as penas impostas a cada réu:
  • Leonel de Barros Castro: 10 anos e quatro meses de prisão, além de multa, pelos crimes de concussão e lavagem ou ocultação de bens.
  • Valmir Soares Maciel: 12 anos de prisão e multa, pelo crime de concussão;
  • Weliton Santos Figueiredo: 21 anos e 24 dias de prisão, além de multa, pelo crime de concussão.
A defesa de Valmir Soares e Weliton Santos informou que só vai se manifestar após análise da sentença.
O G1 tenta contato com a defesa de Leonel de Barros.
Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o esquema ilícito atuou pelo menos, entre o ano de 2005 até junho de 2012, quando o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou a Operação 'Toca do Peixe'
Segundo as investigações do Gaeco, os então vereadores se apropriavam de parte do salário de servidores da Câmara Municipal de Piraquara. 
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Na denúncia, o MP afirmou que o grupo exigia vantagens indevidas, consistentes em se apoderar de parte do salário mensal, ou de qualquer outro tipo de remuneração (13° salário, férias, entre outros), dos servidores, "sobretudo daqueles ocupantes de cargos de direção vinculados à Presidência da Câmara Municipal e daqueles lotados em seus gabinetes".
Em junho de 2012, o Gaeco cumpriu 37 mandados de busca e apreensão na Câmara de Piraquara e em residências de então parlamentares e servidores. Conforme o MP, nove dos 10 parlamentares da cidade eram investigados

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