By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO BRAZILIENSE – Imagem: Evaristo Sá
O primeiro caso foi revelado pelo blog do jornalista Lauro Jardim,
que afirma que Bolsonaro procurou o presidente do banco, Rubem Novaes,
para reclamar do vídeo, que mostra, entre outras coisas, mulheres e
homens negros e jovens tatuados, e usa uma linguagem direcionada aos
jovens.
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Além de suspender a veiculação, o Banco do Brasil decidiu
demitir o diretor de Comunicação e Marketing, Delano Valentim.
"O
presidente e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. Saída do
diretor de Marketing em decisão de consenso — inclusive com aceitação
do próprio", limitou-se a dizer, em nota, o presidente do BB, ao ser
procurado pelo Correio. Também procurado, o Planalto ainda não se pronunciou sobre o caso.
"Mundo gay"
A outra polêmica de Bolsonaro se deu em um café
da manhã com jornalistas. Na ocasião, o presidente foi questionado
sobre a recusa do Museu Americano de História Natural de Nova York em
sediar o evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos
que o homenageia e respondeu: "Eu recebo (a homenagem) na praia, numa
praça pública. Não é o museu que está me homenageando. O que houve foi
pressão do governo local que é Democrata e eu sou aliado do (presidente
dos EUA) Donaldo Trump".
O presidente disse
ainda que, em novembro de 2009, começou a "tomar pancada do mundo todo"
ao acusar o kit gay. "Eu comecei a assumir essa pauta conservadora. Essa
imagem de homofóbico ficou lá fora", disse, afirmando que isso não
prejudica investimentos. "O Brasil não pode ser um país do mundo gay, de
turismo gay. Temos famílias", disse.
Assista o vídeo
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