By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
O pai da menina que foi encontrada morta no quintal de uma casa em Rolândia, no norte do Paraná, Ricardo Seidi, confessou à Polícia
Civil que enterrou o corpo da filha em uma casa que pertencia a família
ainda na quarta-feira (24).
No depoimento, na tarde de domingo (28), ele disse que teve essa
atitude porque encontrou a menina enforcada no quarto dela. O homem está
preso. O G1 tenta localizar a defesa dele.
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“Ele confessou a ocultação do crime. Disse que no dia dos fatos
encontrou a menina enforcada com uma corda. Ao ver a filha morta, se
desesperou, amarrou o corpo, colocou dentro de um veículo preto e levou
até essa casa que estava abandonada. No local, já existia um buraco por
causa de uma fossa, então ele colocou o corpo nesse local, fechou com
cimento e foi embora. Ele ficou aproximadamente 20 minutos na casa”,
detalhou o delegado Ricardo Jorge.
O corpo Eduarda Shigematsu, que tinha 11 anos, foi encontrado por volta
das 14h30 de domingo (28). De acordo com o Serviço de Investigação de
Crianças Desaparecidas (Sicride), no dia do desaparecimento, a criança foi para a escola de manhã, voltou para casa, deixou a mochila no sofá e não foi mais vista.
Conforme a Polícia Civil, câmeras de segurança registraram a menina
chegando em casa por volta das 12h de quarta-feira (24), mas não
mostraram ela saindo. Por volta das 13h30, o pai saiu de casa em um
carro preto e, às 13h37, ele chegou ao imóvel onde o corpo foi
encontrado. Esse carro não foi localizado pela polícia.
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Contradições
No dia seguinte, a avó de Eduarda, que tinha a guarda da menina,
registrou um Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento. Ricardo
ainda postou uma mensagem em uma rede social pedindo informações da
filha. A mãe de Eduarda mora em São Paulo.
“O boletim foi feito de forma falsa, eles [avó e pai] já sabiam que a
menina estava morta. A avó se contradisse em vários momentos durante o
depoimento”, pontuou o delegado.
O corpo da menina foi encontrado com os pés e mãos amarrados, tinha uma
corda no pescoço e a cabeça estava envolvida com um saco preto e uma
toalha. A Polícia Civil espera o resultado de exames do Instituto
Médico-Legal (IML) para saber a causa da morte.
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