terça-feira, 5 de março de 2019

VERDADE OU MENTIRA? O MST ateou fogo no laboratório onde eram produzidas vacinas contra a meningite?


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: E-FARSAS Imagem: Divulgação


É verdade que um grupo do MST invadiu e ateou fogo em um laboratório onde eram produzidas vacinas contra a meningite?
A afirmação surgiu nas redes sociais no dia 1º de março de 2019 e rapidamente se espalhou também através de grupos do WhatsApp. Segundo que o foi amplamente compartilhado, um grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) teria invadido e incendiado um centro de pesquisas onde estavam sendo desenvolvidas novas vacinas contra a meningite, doença que matou o neto do ex-presidente Lula em 2019.
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Em apenas uma das publicações feitas no Facebook, o assunto rendeu mais de 14 mil compartilhamentos e grupos como o chamado Olavo de Carvalho (em homenagem ao ex-astrólogo e atual auto-intitulado filósofo) também compartilharam a acusação, dando a entender que o MST teria culpa na morte do neto do ex-presidente e agora presidiário Lula.
Será que isso é verdade ou mentira?
Todas as publicações que citam fontes apontam para uma matéria de maio de 2015 do site da revista Veja a respeito de uma invasão feita por um grupo de aproximadamente 1.000 mulheres trajando roupas com o símbolo do MST a um centro de pesquisas em biotecnologia.
De acordo com a reportagem, as integrantes do MST invadiram o centro de pesquisa e depredam viveiros com mudas de eucalipto transgênico em Itapetininga (SP). O alvo da fúria do MST, segundo a Veja, eram as mudas de uma espécie de eucalipto transgênico, H421.
Na ocasião, o MST justificou os atos como uma denúncia dos supostos “males dos transgênicos” ao meio ambiente e em defesa “da segurança alimentar e de alimentos saudáveis”.
O ato de vandalismo foi filmado e está disponível no YouTube:
ASSISTA AQUI O VIDEO
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O que isso tem a ver com a vacina contra a meningite? Absolutamente nada! As pesquisas feitas no local destruído pelo MST giravam em torno de plantações de eucaliptos modificados geneticamente para melhorar a produção desse tipo de árvore.
Conclusão
Em maio de 2015, um grande grupo de integrantes do MST invadiu e destruiu anos e anos de pesquisas de um laboratório de biotecnologia no interior de São Paulo, mas as pesquisas nada tinha a ver com vacinas contra a meningite!


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