sábado, 23 de março de 2019

Justiça manda bloquear até R$ 2 bilhões de concessionárias de pedágio do Paraná e ex-diretores


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação

A Justiça Federal mandou bloquear ativos financeiros em até R$ 2 bilhões de cinco das seis concessionárias de pedágio do Paraná e de diretores das empresas à época das suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro investigadas na Operação Integração.
Os bloqueios foram determinados pelo juiz federal Paulo Sergio Ribeiro, da 23ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, em quatro decisões, e abrange as concessionárias Caminhos do Paraná, Viapar, Econorte (e empresas do Grupo Triunfo), Ecocataras e Ecovia, além dos ex-diretores.
A CCR Rodonorte não teve bloqueios determinados nessas decisões. A concessionária fechou acordo de leniência com a força-tarefa da Operação Lava Jato que prevê o pagamento de multa de R$ 750 milhões. 
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As concessionárias Viapar, Ecocataratas e Econorte informaram que não vão se manifestar. A Caminhos do Paraná, em nota, afirmou que considera a medida excessiva e que não foi intimada da decisão.
"Por sua vez, a empresa mantém íntegro o seu compromisso em esclarecer os fatos que vêm sendo reportados na esfera judicial, contribuindo para demonstrar sua idoneidade, de seus acionistas e diretores", diz a nota.
O G1 entrou em contato com a Ecovia e aguarda retorno.
As decisões, de terça-feira (19), atendem a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para garantir eventuais prejuízos gerados nas suspeitas de fraudes nos contratos de pedágio.
"Foi considerada a quantidade máxima de pena de multa com o objetivo de assegurar lastro patrimonial para o pagamento das sanções caso venham a ser aplicadas como requerido nas denúncias", afirmou o juiz nos despachos.
Além do bloqueio de ativos, o juiz também determinou a indisponibilidade de bens imóveis e a constrição de veículos (espécie de bloqueio para garantir o pagamento). 
"O conjunto de provas já analisadas na decisão não deixa dúvida sobre a existência de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no contexto da execução dos contratos de pedágio de rodovias federais no Paraná", diz trecho das decisões.

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