By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
"Foi legal, fiquei emocionada porque foi surpresa pra mim! Não passou pela minha cabeça, pensava que ia sair com a minha mãe pra passear e eles chegaram", conta Vanessa.
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A ideia da festa surpresa surgiu durante uma visita de um grupo de estudantes de Terapia Ocupacional, que está desenvolvendo um projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre o estímulo à brincadeira para crianças carentes. Juan Ribeiro, 25, Samara Eleres, 20, e Lorena Parente, 26, contam com a ajuda da comunidade, incluindo ex-catadores do lixão do Aurá, desativado em dezembro de 2015, para construir uma brinquedoteca que vai atender as crianças.
"Foi tudo muito espontâneo, chegamos lá e a mãe da Wanessa já nos indicou o lugar para fazermos a brinquedoteca, quando soubemos do aniversário. Então para não deixar passar em branco, resolvemos comprar as coisas e fazer essa surpresa, com direito a valsa e tudo. Até o príncipe dela eu fui", contou Juan.
Dona Antônia, mãe de Wanessa, conta que a filha ficou muito feliz com a
iniciativa. "Ela vê a nossa realidade e realmente não esperava. Teve
bolo, refrigerante, docinhos, chamaram o pessoal da vizinhança, foi todo
mundo", diz a ex-catadora.
Segundo o voluntário Juan, como muitas famílias enfrentam problemas com
a baixa renda, muitas crianças estão sem estudar. "Já iniciamos também
uma campanha para arrecadar material escolar para doar às crianças e
tentar incentivá-las a voltar para a escola", afirma.
Desenvolvimento sustentável
A família de Wanessa é acompanhada pela Ong Noolhar desde quando ela
tinha dez anos. A organização promove atividades para incentivar o
desenvolvimento sustentável com ações educativas e também sobre
conservação do meio ambiente.
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"O trabalho da ONG, junto ao nosso, em Terapia Ocupacional, cai muito
bem porque estamos reciclando objetos e também ajudando as crianças a
continuarem brincando", contou Juan. "Nossa vontade nesse trabalho era
fazer, além de ter o ser humano como objeto de estudo, criar um projeto
que possa fazer a diferença e, quem sabe, outros grupos possam continuar
também ajudando a comunidade", ressalta Juan.
Wanessa está no 7º Ano e sonha com um futuro melhor. "Quero ser
advogada quando crescer. Acho que é um bom emprego. Quero ajudar a minha
família", diz a adolescente.
Mais informações sobre como ajudar a família de Wanessa e outras que
vivem no Aurá, podem ser obtidas pelo telefone (91) 99325-4025.
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