By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Equipes da Polícia Civil fazem buscas pelo homem que aparece agredindo um menino de dois anos,
no banheiro de uma casa, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Após a
divulgação do vídeo com as agressões, equipes do Conselho Tutelar
encontraram tanto a mãe, quanto a criança. Ambos receberão apoio do
órgão. O autor foi indiciado por crime de tortura.
As imagens, que viralizaram nas redes sociais, foram obtidas pelo G1 na
quinta-feira (14). Padrasto da criança, o homem é filmado dentro da
própria casa, no bairro Morrinhos, agredindo brutalmente a criança, que
chora a todo momento. (Vídeo abaixo).
Após a repercussão das imagens, segundo o Conselho Tutelar da cidade, a
mãe e o menino foram localizados na casa de familiares, no bairro Santa
Rosa.
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Ela compareceu à unidade e, também, na Delegacia Sede do
município, onde prestou depoimento.
O G1 apurou
que ela confirmou ter conhecimento da existência das imagens. O vídeo
teria sido registrado há cerca de dois meses, na casa do ex-companheiro,
um motoboy, no bairro Morrinhos. Durante o depoimento, ela não soube
explicar quem teria divulgado as imagens nas redes sociais, e também
confessou não tê-lo denunciado antes porque era ameaçada constantemente.
Um boletim de ocorrência foi registrado e, após ser ouvida, a mulher foi
liberada. Agora, equipes do Conselho Tutelar da cidade presarão apoio
para ela e para a criança, com acompanhamento psicológico. O caso
continuará a ser investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da
cidade.
Segundo apurado pelo G1, a Polícia Civil faz buscas na
intenção de localizar o suspeito, que já foi identificado. Em nota, a
Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o agressor foi
indiciado pelo crime de tortura e diligências estão em andamento para
localizar e prender o autor. Até a manhã desta sexta-feira, porém, ele
não havia sido encontrado.
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Agressões
O vídeo passou a repercutir nas redes sociais e em aplicativos de
mensagens na quarta-feira (13). A criança aparece sendo agredida no box
do chuveiro, no banheiro de uma residência. Ela recebe chineladas e,
depois, é jogada no chão.
Depois, o agressor leva o menino, segurando-o pelo pescoço, para o
quarto, onde o suspende e, logo depois, joga a criança na cama. Ele não
se preocupa com a pessoa que o filma durante a ação, que também não
intervém.
Uma pessoa próxima à família conversou com o G1 e
contou que as agressões aconteciam frequentemente, e que nada era feito
para que a situação fosse revertida. "Sempre brigavam por conta do
ciúme do menino. Até para dormir na cama com ela era difícil, gerava
confusão", disse a testemunha, que não quis se identificar.
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