By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
 ‘’Por que tamanha brutalidade? ’Essa mulher é um monstro, ela seguiu a 
vida dela normal, a própria filha, sangue dela, nasceu dela, ela não 
podia ter feito isso, é uma coisa muito absurda”. O desabafo é do pai de
 Júlia Laport, de 10 anos, que foi encontrada morta dentro de uma mala, 
no distrito de Ipiabas, em Barra do Piraí, no Sul do Rio. A mãe da criança confirmou em depoimento na terça-feira (22) que ocultou o corpo da filha. 
 Em entrevista exclusiva ao RJTV,
 Anderson Caldeira Quintanilha, de 31 anos, disse que morou com 
Cristiane de Oliveira Laport por 12 anos. Com ela, teve mais três 
filhos, além da Júlia. Ele se separou da mãe das crianças em 2017 e 
disse que tentava ver a filha, mas a mãe da criança sempre dava uma 
desculpa e nunca mostrava a menina. 
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 O pai da criança contou que por causa de uma medida protetiva contra 
ele, não podia chegar perto de Cristiane e com isso, não conseguia ver 
os filhos. 
 ''A última vez que eu vi a minha filha, se eu não me engano, foi no mês
 5 ou mês 6 [de 2018]. Foi quando ela me autorizou a entrar na casa 
dela. A Júlia estava coberta até o pescoço e pelo rosto dela eu vi que 
ela estava maltratada, estava desnutrida. Quando ela tirou a mão do 
cobertor, eu consegui puxar o cobertor para ver a minha filha. Ela 
estava só de fraldinha e só pele e osso. Foi quando eu comecei a debater
 com ela e falei que ela estava matando nossa filha. 
Foi aí que ela me 
expulsou da casa dela. Fui no conselho tutelar, dei queixa dela e depois
 disso, ela me proibiu de ver meus filhos durante seis meses. Foi aí que
 ela se mudou para Ipiabas e começou a botar medida protetiva contra 
mim’', explicou Anderson. 
Ele pagava R$ 740 para os quatro filhos e Júlia era beneficiária do 
Sistema Único de Saúde (SUS) por ser especial. A menina tinha Síndrome 
de West, que é uma doença rara caracterizada por crises epiléticas 
frequentes e que começa a se manifestar durante o primeiro ano de vida 
do bebê.  
 Segundo o pai, Júlia era uma menina alegre, apesar de todas as 
dificuldades. Ele disse que agora passa os dias tentando absorver tudo o
 que aconteceu e que tem dificuldades para dormir. 
 ''Não consigo me alimentar direito, não consigo entender o porquê dessa
 brutalidade que ela fez com a minha filha. Quando eu fecho os olhos eu 
lembro do rostinho dela, lembro das fotos que enviaram dos restos 
mortais da minha filha. Tá muito complicado, tá muito complicado 
mesmo'', lamenta o pai. 
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 Anderson quer justiça e diz que vai seguir a vida com os três filhos. 
''Eu espero que a justiça seja feita. Eu vou seguir a vida agora com 
meus outros três filhos e vamos começar tudo do zero. O que será que ela
 fez na cabeça dos meus filhos? Eles devem ter perguntado, né? Onde está
 a julinha? O que aconteceu com a julinha? Imagina o que ela fez na 
cabeça dos meus outros filhos''. 
 Cristiane Laport , de 28 anos, e o padrasto da menina, Carlos Ramon Manoel, de 20 anos, estão presos.
 Em depoimento, a mãe disse que a menina morreu de causas naturais e que
 ela decidiu, junto com o companheiro, colocar o corpo em uma mala e 
abandona-la nos fundos da casa da família do padrasto. 
 A 88ª Delegacia de Polícia de Barra do Piraí informou que novos 
depoimentos sobre o caso estão previstos para segunda-feira (28). 
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